Um preso de saidinha temporária que “estourou” a tornozeleira eletrônica que usava em Votuporanga foi condenado a 10 meses e 23 dias de prisão.
O caso é de 2015 e chegou ao fim com a sentença nesta semana. Ao ser interrogado no Fórum, o preso alegou ter sido obrigado a retirar o equipamento por integrantes de facções criminosas.
O detento contou à polícia que estava na penitenciária de Presidente Prudente e ao ser beneficiado com a saída temporária “ganhou a tornozeleira” (permite a localização por satélite). Ao chegar em Votuporanga, ele decidiu não retornar para a cadeia no prazo estabelecido e rompeu o lacre para a retirada do equipamento.
Depois o detento se arrependeu e foi até a delegacia para “se entregar” e levou o aparelho. Segundo o apurado pelo VotuporangaTudo, o preso relatou que ele a família sofriam ameaças de integrantes de facções, que pretendiam julga-lo no chamado “tribunal do crime”, prática da facção PCC.
Com a condenação, o detento perdeu os benefícios da saidinhas e voltou ao regime fechado.