O presidente da ZPE em Fernandópolis, José Ataídes Nunes Pansani reuniu a imprensa, autoridades e entidades assistenciais na manhã de hoje no salão de eventos da ACIF-Associação Comercial e Industrial de Fernandópolis para acabar com a boataria que corre no município acerca da Zona de Processamento.
E garantiu, convicto: “A ZPE não é sonho, ela vai se tornar realidade”, acabando com os rumores de que Fernandópolis havia perdido a instalação do megaprojeto para outras cidades.Pansani afirmou que a ZPE já é nossa,que não existe possibilidade alguma de migrar para outro centro comercial.
Ele citou vários entraves durante o processo de desburocratização para instalação do projeto como causas principais do órgão não ter sido instalado até hoje, mesmo após muito tempo após o anúncio de implantação do projeto.
A necessidade de mudança da área, leis estapafúrdias que norteiam o Congresso Nacional e a falta de grandes investidores foram apenas alguns motivos que impediram que a Zona já fosse realidade em Fernandópolis.
Com relação aos investidores, Pansani aproveitou para explicar os motivos da doação com encargos que foi feita do município à EPP-Empresa de Pequeno Porte de Bauru, pelo valor de R$ 1 cada, sendo 5 mil ações-totalizando a “bagatela” de R$ 5 mil.O presidente afirmou que procurou mais de 80 grandes empresas para investirem no projeto, e todas elas gostaram da ideia, mas não assinavam o contrato devido aos impasses burocráticos previstos nas leis da Zona de Processamento de Exportação.
Com isso,a empresa DiCrivelli de Bauru foi a única a aceitar o desafio de investir em uma ZPE, que ainda precisa passar por algumas “modificações” nas leis para se tornar realidade.Modificações essas que correm em votações no Senado e Câmara para alterar os prazos de caducidade para implantação da Zona, uma vez que todos os projetos desse tipo no país estão enfrentando obstáculos burocráticos.
As aprovações no Congresso possibilitarão que os municípios de todo o país tenham um prazo maior para apresentarem seus recorrentes processos, comprovando que todos os contatos políticos para aplicação do projeto em realidade estão sanados, restando apenas as estruturações técnicas.
Pansani aproveitou para afirmar que em meados de agosto, com todos os aspectos técnicos e políticos resolvidos, o grupo gestor estará apto a procurar empresas para se instalarem na área de
Fernandópolis e a partir daí, a ZPE irá demorar cerca de um ano e meio para enfim começar a apresentar suas principais vantagens para a cidade.
O presidente ainda fez duras críticas à imprensa local, que segundo ele, estaria “atrapalhando” o processo de instalação da ZPE, com a produção de manchetes negativas sobre o tema.Ele afirmou que todas as Zonas de Processamento do país estão encontrando as mesmas dificuldades que Fernandópolis para instalação da Zona, devido a aspectos legais.