Nos últimos sete jogos do Campeonato Brasileiro, o Santos só conseguiu pontuar com uma vitória e dois empates e despencou na tabela de classificação. Vem de derrotas consecutivas para Flamengo e Grêmio, que o derrubaram da liderança isolada para o terceiro lugar, agora com oito pontos a menos que o rival carioca, o atual ponteiro da competição. Críticas já começaram a surgir com relação ao trabalho do técnico argentino Jorge Sampaoli, mas isso não parece abalar a confiança do presidente José Carlos Peres.
De acordo com o dirigente, o Santos conta com o treinador pata a próxima temporada e tem plena confiança em seu trabalho. “Confiamos, acreditamos nele, continuamos apoiando. Está se adaptando ao futebol brasileiro, resultados vieram até antes do que poderíamos imaginar. Planejamos um grande 2020 com ele. Queremos contar com ele e até estender por mais dois ou três anos. Confiança é total e absoluta no Sampaoli. Joga um futebol que todos gostam de assistir. Contra o Grêmio, o Santos engoliu no primeiro tempo, depois tomou gol e desestabilizou. Precisa arrumar isso”, disse Peres, em entrevista à rádio Bandeirantes.
Sobre o desempenho do time no Brasileirão, o presidente afirmou que ainda acredita em algo a mais. Para isso, segundo ele, precisa parar de perder pontos para times da parte de baixo da tabela de classificação. “É um time com grande capacidade técnica e acreditamos do fundo do coração que vai reagir logo logo. Flamengo jogará quarta e domingo, duas competições e também terá o aperto deles. Nada está decidido. Todos os times estão próximos e têm possibilidade. O que não pode é perder ponto para o Fortaleza e outros times que os grandes estão vencendo”, comentou.
Outro assunto que Peres teve de falar foi sobre a divisão de jogos do Santos no estádio do Pacaembu, em São Paulo, e da Vila Belmiro, em Santos. “Estamos conversando, aquele argumento… Tudo é argumento. Entre gosto pessoal e instituição, temos que pensar na instituição. Jogador gosta da Vila porque em 10 minutos está em casa. Em São Paulo se ausenta um dia antes, vai para o hotel e perde dois dias. É questão de gosto e conforto, mas não tem essa de conforto. Todos precisam se sacrificar, time bom joga no Pacaembu, Vila Belmiro, Maracanã e Argentina”, concluiu.