O presidente do PSL, Gustavo Bebianno, afirmou na noite desta sexta-feira (19) que as acusações feitas pelo PT contra a campanha de Jair Bolsonaro são ataque à democracia.
Em entrevista coletiva, Bebianno disse que o PT usou reportagem publicada pela Folha de S.Paulo na quinta (18) para tentar destruir a candidatura do capitão reformado ao Palácio do Planalto.
Ele classificou como “risíveis” as acusações presentes em pedido apresentado pela campanha de Fernando Haddad (PT) à Justiça Eleitoral.
Segundo ele, o partido ainda não foi notificado pela Justiça, mas já tem sua defesa rascunhada.
Reportagem publicada pela Folha de S.Paulo mostrou que empresas, entre as quais a varejista Havan bancaram pacotes de milhões de disparos de mensagens no aplicativo com conteúdo crítico ao PT e preparavam uma megaoperação para a próxima semana.
“Nosso temor é nenhum em relação a essas acusações. Elas são simplesmente risíveis”, disse.
Bebianno chamou a reportagem de absurda e disse que o jornal produziu notícia falsa.
“Nós aguardamos o dia de hoje, pacientemente, esperando que a Folha de S.Paulo apresentasse um único indício que embasasse sua matéria. Esperamos também que o próprio PT apresentasse um único indício que embasasse essa ação ridícula, mas como já sabíamos nada apareceu. Nossa tranquilidade é total, quem não deve não teme”, declarou.
“Já entramos com pedido de direito de resposta contra a Folha de S.Paulo para que seja exposta ali a realidade”, disse.
O presidente do partido de Bolsonaro fez críticas diretas à repórter Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, autora da reportagem. “A senhora Patrícia se declara esquerdista e se declara eleitora do PT”, afirmou.
Ele disse não ver risco para as eleições com base nas acusações e afirmou que essa foi a segunda tentativa de derrubar a candidatura de Bolsonaro, acrescentando que a primeira dela foi a facada da qual ele foi vítima em setembro.
“O PT, no afã de aproveitar essa matéria, essa fake news produzida pela Folha de S.Paulo, deu entrada numa ação sem pé nem cabeça”, disse.
Ao ser questionado se o episódio pode mudar as eleições, Bebianno disse que não e citou como exemplo um editorial do jornal O Estado de S. Paulo, desta sexta, que criticou as acusações do PT sobre o caso. Com informações da Folhapress.