
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, criticou a falta de ação da polícia em um caso de racismo envolvendo o vice-prefeito de São José do Rio Preto (SP), Fábio Marcondes (PL), contra um segurança do clube. O incidente ocorreu após o jogo contra o Mirassol, pelo Campeonato Paulista.

Revolta e Impunidade
Leila Pereira lamentou a inércia dos policiais presentes no estádio, afirmando que “enquanto medidas não forem tomadas, os crimes continuarão acontecendo”. Ela ressaltou que o vice-prefeito deveria ter sido preso em flagrante, mas nada foi feito.
Ações Legais
A presidente do Palmeiras informou que o clube está tomando medidas legais, processando o vice-prefeito nas esferas civil e criminal. Ela também garantiu que o clube tomará providências em relação a outro caso de racismo ocorrido em um jogo da Libertadores sub-20, no Paraguai, onde o atacante Luighi foi alvo de ofensas.
Posicionamento da Prefeitura
A Prefeitura de São José do Rio Preto informou que Fábio Marcondes segue afastado do cargo de vice-prefeito, com pedido de prorrogação da licença por mais 10 dias. A prefeitura reafirmou seu compromisso contra o racismo e informou que o vice-prefeito já havia sido exonerado do cargo de secretário de Obras.
O Incidente
Em um vídeo divulgado, Fábio Marcondes aparece xingando o segurança do Palmeiras e proferindo ofensas racistas. O vice-prefeito alega que as imagens representam apenas um recorte dos fatos e que a discussão começou após ofensas dirigidas ao seu filho.
Investigação Policial
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) foi procurada para comentar a conduta dos policiais presentes no local, mas não se manifestou até o momento.
