sábado, 23 de novembro de 2024
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Presidente do Banco Central será anunciado na segunda-feira

Na primeira entrevista à imprensa, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (13) que anunciará os nomes que vão compor a equipe do ministério, do presidente do Banco Central…

Na primeira entrevista à imprensa, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (13) que anunciará os nomes que vão compor a equipe do ministério, do presidente do Banco Central e de bancos públicos na próxima segunda-feira (16). Meirelles disse que os nomes já “estão encaminhados” e durante o final de semana vai chegar a uma decisão final.

Questionado sobre a possibilidade de Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco, assumir o Banco Central, Meirelles desconversou e enfatizou que a nova equipe será conhecida apenas na segunda-feira.

Há rumores no mercado de que o atual presidente do BC, Alexandre Tombini, permaneceria no cargo até a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), no início de junho. Ao ser questionado sobre o tempo de permanência de Tombini, Meirelles disse: “Eu vou anunciar o novo presidente do Banco Central na segunda-feira. Eu não estou dizendo quem é e quem não é. Se é ou não é Alexandre Tombini”.

Na entrevista, Meirelles, que foi presidente do BC entre 2003 e 2010, disse ainda que não faz comentários sobre gestão de seus sucessores no banco, mas destacou que acredita na estabilização da inflação e na convergência para a meta. “O quadro fiscal brasileiro vai ajudar o Banco Central nesse trabalho de convergência para a meta”, disse.

O único nome que Meirelles confirmou foi o de Tarcísio José Massote de Godoy, como secretário-executivo do ministério. O novo secretário acompanhou o ministro na entrevista.

Godoy é servidor da carreira Finanças e controle do Tesouro Nacional desde 1993. Em dezembro de 2006, foi designado Secretário do Tesouro Nacional interino. A nomeação do secretário foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União.

Bancos públicos

Meirelles disse ainda que os nomes a serem escolhidos para os bancos públicos serão técnicos, mesmo que tenham alguma filiação partidária. “As indicações serão aprovadas diretamente por mim, independentemente de quem fez a indicação”. Entre os bancos estão Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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