O presidente do Copaev (Conselho de Pastores Evangélicos de Votuporanga), o pastor Antônio Graciano, enviou nota ao A Cidade ontem com esclarecimentos à população sobre a notícia sobre o flagrante de religiosos, que após fugirem da Polícia Militar, foram abordados com R$50 mil em notas.
Segundo a Copaev, os dois pastores não fazem parte do conselho. De acordo com o delegado Elizio Aparecido Ferreira, o dinheiro foi apreendido até que eles provem a origem. “Eles disseram que era dinheiro do dízimo, mas até que eles provem o dinheiro ficará preso. Por isso, abrimos um inquérito para apurar o caso”, disse o delegado.
Confira o que diz o texto na íntegra:
“Tendo em vista o acontecimento recente de dois supostos pastores que fugiram da Polícia Militar, sendo que os mesmos empreenderam fuga e logo foram abordados com uma certa quantia em dinheiro, nós do COPAEV (Conselho de Pastores Evangélicos de Votuporanga) esclarecemos que os referidos pastores não fazem parte deste Conselho. Temos em Votuporanga aproximadamente 110 denominações diferentes, das quais, 60 são membros do COPAEV, são mais de 140 pastores líderes e auxiliares que fazem parte do mesmo, realizando trabalhos espirituais filantrópicos, tais como: casa de recuperação para dependentes químicos (drogas e álcool), acompanhamento psicológico para famílias, atividades assistenciais, missões, etc. Queremos ressaltar que muitas pessoas têm vivido momentos difíceis em diversas áreas da sua vida e, consequentemente, têm sido exploradas em sua fé e nós não concordamos com este tipo de atitude, pois o papel da igreja é anunciar o evangelho e pregar as boas novas.
Pois aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos. Mateus 24:24″.
Jociano Garofolo/A Cidade