O presidente da CEV (Comissão Especial de Vereadores), vereador Pedro Roberto Gomes (Psol) voltou a afirmar hoje, que o trabalho da Comissão “foi correto”. Ele não aceitou as explicações da presidente da Empro (Empresa Municipal de Processamento de Dados) Susélide Tenani, sobre suposto superfaturamento na compra de serviços com fornecimento de equipamentos de informática. Para Pedro Gomes, “há indícios de superfaturamento, sim”.
A fundamentação da suspeita é um orçamento conseguido pelos consultores contratados pela CEV, por R$ 8 mil. O orçamento que foi pedido em nome do Colégio Setta, não corresponde, segundo Susélide Tenani, cm o que foi comprado pela Empro.
A própria empresa que forneceu os valores, afirma, em carta enviada à Empro, que o material orçado pelo Setta, não é o mesmo comprado pela empresa pública. A Taleron Sistemas Ltda diz ainda, que seus preços não podem servir de parâmetro para o que a CEV pretendia.
A direção do Colégio Setta ainda se pronunciou sobre o fato de a consultoria da CEV ter usado seu nome para conseguir o orçamento junto a Taleron Sistemas. No relatório da Comissão de Vereadores, o nome do Setta não aparece em nenhum lugar. O consultor Marcos Raymundo chegou a dizer que havia pedido o orçamento em próprio nome, o que não ocorreu.
