sábado, 21 de setembro de 2024
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Presas três pessoas acusadas de estelionato em Rio Preto

Es tão presos desde o dia 23 M.L.R, de 36 anos, E.M.T, de 52 anos e E.S. de 51 anos, que são acusados de aplicar golpes na CEF (Caixa Econômica…

Es tão presos desde o dia 23 M.L.R, de 36 anos, E.M.T, de 52 anos e E.S. de 51 anos, que são acusados de aplicar golpes na CEF (Caixa Econômica Federal) de São José do Rio Preto.

Segundo informações da Policia Federal de São Jose de Rio Preto, eles estavam recebendo valores referentes a indenizações pagas pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) a segurados em razão de decisão judicial. Eles tinham informações privilegiadas sobre beneficiários que tem direito a créditos referentes a indenizações de revisão de benefícios do INSS. Tais valores estariam à disposição na Caixa Econômica Federal.

A investigação durou dois meses e foi identificado um empresário M.L.R, de 36 anos, era o líder do grupo, tinha a relação de todos os beneficiários e providenciava documentação pessoal falsa e aliciava pessoas que se passavam pelos verdadeiros beneficiários e iam até a agência onde recebiam as quantias que variavam de R$ 1mil a R$ 50 mil. Ele era do município de Pereira Barreto (SP). E comandava a quadrilha com E.M.T., 52 anos e E.S. de 51 anos, do município de Andradina (SP)..

Segundo informações da Policia Federal de Jales(SP), foi recuperado R$ 33 mil que foram sacados de uma agência da Caixa Econômica Federal de São José do Rio Preto (SP) e foi impedido que R$ 30 mil fossem sacados em outra agência.

Foi encontrado uma lista contendo vários nomes de pessoas, que possivelmente foram vitimas do grupo. Esta lista estava dentro do escritório da concessionária de moto do empresário.

Os outros dois presos E.M.T., 52 anos e E.S. de 51 anos, e do município de Andradina (SP), responderão pelos crimes de Estelionato Qualificado, Falsidade Ideológica, Uso de Documento Falso e Formação de Quadrilha. Eles estão na Delegacia de Polícia Federal em Jales (SP) e posteriormente serão encaminhados para a cadeia local, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.

A maioria dos beneficiários que era roubado era de pessoas que ganharam na Justiça a indenização em ações de revisões de benefícios, mas que não conseguiram retirar os recursos por algum motivo, como mudança de endereço, morte ou doença. Em alguns nomes da lista encontrada hoje com os suspeitos, havia inscrições como em coma e internado na UTI ( Unidade de Terapia Intensiva).

A partir de agora, a investigação será concentrada em descobrir como o líder do grupo tinha acesso às informações privilegiadas dos beneficiários. Para os federais, é possível que o empresário tenha contato no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), CEF( Caixa Econômica Federal) ou em algum outro órgão que tenha acesso a estes registros.

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