A Câmara de Vereadores aprovou na noite de ontem, em sessão extraordinária, dois projetos de lei do prefeito Afonso Macchione Neto (PSDB) que autorizam a Prefeitura a receber R$ 1 milhão a fundo perdido do Tesouro do Estado, para a construção do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e de financiamento de R$ 345.400 para aquisição de ônibus escolares para a área rural.
Os projetos foram protocolados na tarde de ontem no Legislativo com pedido de urgência. Na justificativa para aprovação de R$ 1 milhão, disse o prefeito que o referido projeto visa a atender as imposições do Governo do Estado para liberação do recurso, e tendo em vista “a imperiosa necessidade de se estender os atendimentos médicos específicos e atendendo ao reclamo dos munícipes”. Acrescenta que “quando se conseguem recursos a fundo perdido, o mínimo que podemos fazer é viabilizar os meios para recebê-los.”
O AME será construído em área próxima ao Hospital Emílio Carlos, na parte de baixo, esquina com a Rua Nhandeara. De acordo com o projeto da obra, será um pouco diferente das demais AMEs do Estado. Terá concepção própria para receber consultórios e equipe médica para 35 especialidades.
Rapidez
Os AMEs foram lançados pelo Governo Estadual em 18 de junho de 2007. A diferença é que num mesmo dia os pacientes passarão por consulta e exames, e até o retorno com o médico poderá ocorrer na mesma data. De acordo com as normas, o atendimento vai-se dar de modo rápido, até mesmo em um dia útil.
A expectativa do Governo Estadual é implantar 40 AMEs nos próximos quatro anos. Cada um deles vai dispor de modernos equipamentos, como eletrocardiograma, eletro-encefalograma, teste ergométrico, raios-x, ultrassom, mamografia, densitometria óssea e eletroneuromiografia.
Ônibus
O financiamento de R$ 345.400 destina-se à aquisição de dois ônibus escolares, de 44 lugares cada, para o transporte diário de alunos da educação básica da zona rural. Segundo o chefe do Executivo, a linha de financiamento é específica do programa Caminho da Escola do Ministério da Educação. O financiamento será pago em 72 meses com carência de seis meses. (Antonio Sergio R. Silva/Barbosa)
