A Prefeitura de Fernandópolis fará “o possível” para evitar o fechamento da unidade do Tiro de Guerra de Fernandópolis. A afirmação é da assessoria da prefeita Ana Bim. O diretor municipal de Obras, José Luiz Mastrocola, disse que todas as exigências feitas pelo Exército quanto a manutenção do prédio estão sendo atendidas.
O Comando Militar do Sudeste quer a adequadação do prédio para a construção de áreas de treinamento de campo, vestiário e alojamento, além da reforma das redes hidráulica e elétrica. Numa das salas havia um vazamento de esgoto, segundo o sargento do Exército, Severino Justino Felipe, comandante da unidade.
O Exército deu prazo até agosto para a Prefeitura realizar as reformas ou definir outro prédio, sob pena de cancelar um convênio com o município para o funcionamento da unidade. Severino Felipe não quis dar entrevista, mas admitiu a mudança para o Recinto de Exposições Percy Waldir Semeghini, local estudado no início do ano pela Prefeitura.
Sem o TG, jovens que completarem 18 anos não terão a opção de prestar o serviço militar na cidade, que é visto como alternativa para o início de carreira no Exército. A única opção seria a inscrição nos quartéis de Lins ou de Campo Grande (MS).
A unidade de Fernandópolis tem vagas para 50 atiradores.