sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Prefeitura realiza Mutirão do Lixo Eletrônico

Em parceria com a Prefeitura, por meio da Diretoria Municipal de Meio Ambiente, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, realizará no dia 30 de outubro, o…

Em parceria com a Prefeitura, por meio da Diretoria Municipal de Meio Ambiente, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, realizará no dia 30 de outubro, o Mutirão do Lixo Eletrônico. O “Mutirão do Lixo Eletrônico – Recicle, não descarte essa idéia” acontecerá, simultaneamente, em 372 municípios paulistas, além da Capital.

Em Fernandópolis, a Diretoria Municipal de Meio Ambiente vai distribuir cinco urnas coletoras do e-lixo. Os supermercados Souza e Pejo, a Acif, o Shopping Center e a Escola Estadual Tanuri foram os locais escolhidos para receber as urnas que ficarão disponíveis, das 8h às 17h, para a coleta de celulares, pilhas e baterias recarregáveis sem utilidade.

O objetivo do mutirão é conscientizar a população sobre a importância da destinação correta do lixo eletrônico, cujos componentes, especialmente os metais pesados, podem causar danos ao meio ambiente e à saúde humana.

O lixo eletrônico, também denominado “e-lixo”, não são apenas materiais como pilhas e baterias e equipamentos como celulares, computadores, televisores, rádios e outros. DVDs, CDs e lâmpadas fluorescentes também devem ser incluídos na lista e, se não tiverem uma destinação adequada, podem acabar em aterros e lixões e contaminar o solo e as águas, trazendo danos para o meio ambiente e para a saúde humana. A obsolescência dos equipamento é fator que leva as empresas a substituírem os computadores a cada quatro anos e os usuários domiciliares a cada cinco anos.

Números mostram a magnitude do problema. Só o Brasil consome, todos os anos, 1,2 bilhão de pilhas e 400 milhões de baterias de telefone celular. E o que é pior: estima-se que 40% das pilhas comuns vendidas no Brasil sejam falsificadas, isto é, produzidas sem controle podendo conter um teor de metais pesados superior ao permitido pela legislação ambiental.

Se, por um lado, um aparelho eletrônico, em seu processo de fabricação, demanda um grande volume de insumos – um chip, por exemplo, exige 72 gramas de substâncias químicas e consome 32 litros de água para ser produzido -, por outro, seus componentes são passíveis de recuperação. Num computador, 94% de seus componentes são recicláveis.

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