Para economizar água, luz, telefone, combustível e até o cafezinho servido aos funcionários, a prefeitura de Campo Limpo Paulista, cidade de 82,5 mil habitantes, no interior de São Paulo, decretou ponto facultativo em todas as segundas-feiras até o fim deste ano.
Conforme o decreto, assinado pelo prefeito Japim Andrade (Pros), a medida visa a uma economia de R$ 2 milhões para trazer “equilíbrio às contas públicas, tendo em vista a crise econômica”. A cidade é a primeira do Estado a reduzir o expediente em repartições municipais, neste ano, para cortar gastos.
Em nota, a prefeitura informou que as horas extras também estão proibidas, salvo em casos de urgência ou emergência. Também está prevista a redução de cargos comissionados.
Em nota, a prefeitura informou que as horas extras também estão proibidas, salvo em casos de urgência ou emergência. Também está prevista a redução de cargos comissionados.
“As medidas não alteram o funcionamento de serviços essenciais, como o Hospital de Clínicas, ambulâncias, transporte ambulatorial, Guarda Municipal e Defesa Civil”, informou a gestão municipal. “Além disso, as escolas seguem com aula normal, exceto no dia 15 de outubro (Dia do Professor).”
O decreto suspende o expediente em dez segundas-feiras “úteis” até o fim do ano. Com o fechamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS), procedimentos e consultas agendados para esses dias serão remarcados. O Paço Municipal, o prédio da Secretaria da Saúde, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e o departamento administrativo da Secretaria da Educação estão entre os prédios que não vão abrir.
A Secretaria de Serviços Urbanos ficará fechada, mas manterá equipes em alerta para serviços de emergência em iluminação, manutenção de vias e corte de mato. A coleta de lixo não será interrompida.
Conforme a prefeitura, a suspensão do expediente não implicará em queda na qualidade dos serviços, que continuarão normais nos dias úteis seguintes. Em 2016, ao menos 20 prefeituras paulistas reduziram o expediente para ajustar o orçamento à queda de receita causada pela crise econômica.