quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Prefeitura de Votuporanga recupera mais de 400 km de estradas rurais

O desenvolvimento de Votuporanga pode ser identificado por diversas obras e melhorias no patrimônio público. A intervenção para recuperação de áreas urbanas é um fator marcante na atual administração, trazendo…

O desenvolvimento de Votuporanga pode ser identificado por diversas obras e melhorias no patrimônio público. A intervenção para recuperação de áreas urbanas é um fator marcante na atual administração, trazendo dessa forma, maior comodidade e integridade para os cidadãos votuporanguenses, além do índice de emprego crescente com a chegada de novas empresas, algo proporcionado pelo incentivo econômico municipal. No entanto, a zona urbana não é a única área pertencente ao patrimônio do município, pois na área rural há habitantes, colaboradores e é principalmente composta pelo povo que compõe a sociedade local, é com esses inúmeros motivos que a recuperação das estradas e ambiente rural tem sido alvo de preocupação para a Prefeitura de Votuporanga que está intensificando a atenção para essas áreas, acumulando mais de 400 quilômetros de estradas recuperadas.

O secretário de Serviços Urbanos, Waldir Petenucci, declara que as principais preocupações são o transporte escolar, o acesso para chegar à cidade e o escoamento da produção rural. “Existem regiões que há mais de 30 anos não recebem melhorias, que não passam por nenhum processo de reconstrução, casos como um escoamento de água pode prejudicar a vida e condições dos moradores. Além disso, o material que utilizamos é composto por reaproveitamento, porque é entulho, terra e pedras.”

O diretor de divisão do Departamento de Operações da Secretaria, Paulo César de Godói, explica que o trabalho de manutenção sempre foi feito, porém, apenas no mandato do prefeito Junior Marão que as atividades foram vistas de outra forma. “Como estamos dia-a-dia nas estradas os moradores fazem reivindicações, assim, procuramos começar com as que possuem mais problemas e, temos todos os dias maquinários específicos para uma manutenção periódica”. Godói alerta que em determinados trechos o tempo de recuperação é extenso, “na estrada Antonio de Marques, próximo ao córrego Boa Vista, por exemplo, ficamos trabalhando por mais de 30 dias. No entanto em épocas de chuva diminuímos as recuperações e focamos na manutenção”.

O agropecuarista Valter Rodrigues Contreilha possui residência na zona urbana e é proprietário da fazenda Eldorado há 40 anos. Localizada próximo ao córrego Marinheiro, na vicinal de Terra Japeganga (VTG 340), ele conta as dificuldades que se deparava com a situação da estrada. “Antigamente quando chovia nessa região não era possível passar nenhum veículo por causa do atoleiro e dos buracos, às vezes passavam as máquinas, mas logo voltava àquela situação desagradável novamente. Muitas vezes fui obrigado a dar uma volta de dez quilômetros para conseguir chegar a minha fazenda.”

O agropecuarista agradece as melhorias que recebe gradativamente na sua região, o que minimiza e até mesmo extingue os transtornos. “Na vicinal que leva à minha fazenda foi feita toda uma remodelação desde o seu início, nas subidas eles jogaram cascalho, pedras, reforçaram com pedregulho, além de diminuir a subida. Parabenizo o prefeito Junior Marão e o secretário Waldir Petenucci pela atenção dada conosco”.

Semelhante aos problemas vividos por Valter Contreilha, Laércio da Silva já passou por diversas situações constrangedoras devido à precariedade da estrada Córrego Rico (VTG 153). Residente há 10 anos na estância Cássia Carolina, sua família já sofreu acidentes por causa das instabilidades dos trechos. “Minha esposa já caiu em um mata-burro quebrado e ficou com o carro encravado em horários noturnos, sempre foi uma vergonha ser guinchado, éramos obrigados amarrar corda para sairmos dos buracos ou darmos volta”. Ele conta que cinco novas famílias se mudaram para região do Córrego Rico e justifica, “a nossa realidade melhorou 100%, aumentou até mesmo o fluxo de interessados em morarem aqui, acredito que essa atenção transformou a comunidade, permitiu um acesso viável e com isso a administração está valorizando o município”.

Antonio Carlos Ferrarez além dos problemas com buracos conviveu com o transtorno da falta de saída do esgoto e canalização da água. Morador do sitio São Roque na estrada Antonio de Marques, próximo ao córrego Boa Vista há 55 anos, ele faz um comparativo da situação em que viveu e hoje vive. “Não tínhamos saída da água e esgoto, agora está tudo instalado. Quando chovia fazia muita possa de água, agora a estrada parece uma rodovia de tão boa que está. Foi feito caixa d’ água, bigode (curvas de nível), colocaram cascalho, quebraram barrancos e cuidaram da erosão”, relata o sitiante.

O Córrego da Prata é outra estrada que também estava em situações críticas e foi recuperada. Na região mora Cristiano Marcelo Silva na fazenda Santa Maria há seis anos. Ele conta que sempre fazia reclamações, e mesmo elas sendo atendidas, a situação voltava a ficar ruim depois. “Quando chovia fazia buraco, o esgoto entupia, a prefeitura vinha arrumar, mas depois piorava de novo. Agora quebraram barranco, fizeram caixa e curva e a estrada ficou muito boa”.

A manutenção das estradas rurais é feita em todo território municipal e é composta por diversos serviços. Entre eles estão, poda de árvore, limpeza de esgoto, limpeza de caixa de contenção, alargamento de vias, aplicação de cascalho, perenização de quebra de barranco, construção de curvas, lombadas e caixa para captação d’ água. No segundo semestre de 2010 foi feita uma renovação da frota, com a aquisição de dois tanques-pipa, uma retroescavadeira e três pás carregadoras, mais nove caminhões e uma motoniveladora, acumulando um investimento total de R$ 2,6 milhões, o que possibilitou e favoreceu muito nos trabalhos de melhorias das estradas.

Para quem quiser mais informações sobre os serviços prestados pela Secretaria de Serviços Urbanos o telefone é (17) 3426-7050. A unidade fica na rua Praça 31 de março, nº 1390, bairro Estação.(Fonte:Assessoria de Imprensa)

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