

As polêmicas obras de “revitalização” da Avenida Augusto Cavalin, realizadas para atender a um novo empreendimento imobiliário, continuam gerando transtornos e pontos de conflito no trânsito de Fernandópolis. Além das já criticadas “rotatórias quadradas” ou “quadratórias”, o maior desafio atual da administração municipal reside no entroncamento da Avenida Augusto Cavalin com a Rua Vitório Della Rovere, popularmente conhecida como a “Rua do Banespinha”, acesso ao Jardim Araguaia.

Apesar dos esforços de engenheiros, arquitetos e técnicos da Secretaria de Obras, o impasse sobre a funcionalidade do cruzamento persiste. Após a criação de um suposto bolsão no canteiro central, a Secretaria ainda não conseguiu definir se o acesso à Vitório Della Rovere será implementado por meio de “mão inglesa” ou “portuguesa”.
O local é considerado um ponto extremamente crítico para o fluxo de veículos, atuando como principal via de escoamento para motoristas que se dirigem à Fundação Educacional de Fernandópolis. Este trecho é diariamente utilizado por moradores dos bairros Cohab Antonio, Brandini, Paraíso, Wilson Moreira, Jardim Itália, Botelho, Alto das Paineiras, Araguaia e Terra das Paineiras.
O problema foi agravado pelo encurtamento do canteiro central da avenida e o afunilamento da passagem entre a Rua e a Augusto Cavalin, o que tem dificultado o tráfego, especialmente no período noturno. O resultado é o registro de diversos acidentes, sem que a Prefeitura apresente uma solução definitiva. Também falto no local, sinalização de solo e placas indicativas.
A indefinição técnica levanta dúvidas sobre a capacidade da Secretaria de Obras em desenvolver um projeto viável. Questionado há meses, o secretário Mateus Paulique já havia descartado a proposta inicial de uma rotatória no local.
Há cerca de 10 dias, a reportagem solicitou informações à Secretaria de Comunicação (Secom) sobre o projeto a ser executado para evitar o caos e garantir maior segurança aos motoristas e motociclistas. No entanto, até o final da tarde desta terça-feira, dia 4, não houve qualquer tipo resposta oficial por parte da Prefeitura de Fernandópolis. O silêncio da administração municipal sugere que o desafio viário ainda parece que está longe de ser resolvido.













