sábado, 23 de novembro de 2024
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Prefeitura cobra R$ 4,6 mil de morador que quebrou posto de saúde

A Prefeitura de Rio Preto entrou com ação de cobrança, no valor de R$ 4,6 mil, contra um paciente que destruiu parte Posto de Saúde do Santo Antonio após um…

A Prefeitura de Rio Preto entrou com ação de cobrança, no valor de R$ 4,6 mil, contra um paciente que destruiu parte Posto de Saúde do Santo Antonio após um surto psicótico. Segundo a ação, no dia 10 de outubro de 2020, o homem foi levado pelo Samu para a unidade de saúde após uma tentativa frustrada de suicídio, com os braços cortados.

Na sequência, em um ataque de fúria, alterou-se com a equipe de enfermagem, tornando-se agressivo. Deslocou-se da sala onde estava, chutando portas, dando socos em vidros, atirando computadores e prontuários dos pacientes pelo chão”, consta no relato do município à justiça.

De acordo com levantamento dos funcionários da unidade de saúde, foram danificadas três portas de metal, box de vidro da recepção e cinco computadores. “Ao ter se excedido, o requerido deteriorou monitores e gabinetes de computador e três portas de metal, objetos dos quais servem de uso para o bom funcionamento do atendimento ao público de quem procura o local agredido”, diz o procurador Roger de Marchi Rodolpho.

O mesmo homem agora cobrado pela Prefeitura, em 2020 entrou com ação de indenização por danos morais contra o Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes, acusando de ter sofrido um mata-leão. Segundo narra a ação, o rapaz foi internado “após passar por uma grave crise de abstinência diante do seu quadro de dependência química.” Uma vez internado, havia outro paciente que o xingava sem qualquer motivo.

Foi então que, “gozando de seu direito à religião, celebrava um culto, ocasião em que foi possuído por um espírito, segundo suas crenças religiosas, adquirindo uma força física superior à de costume, e ao ser insultado nesta mesma ocasião, tomado pelo espírito, agrediu o citado paciente para se defender das ofensas”, quando teria recebido o mata-leão do enfermeiro. Essa ação ainda tramita na 2ª Vara Cível de Rio Preto, aguardando decisão.

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