Prefeitos da região prometem se mobilizar para impedir que o governo do Estado privatize a rodovia Euclides da Cunha (SP-320), como admitiu há 10 dias o governador José Serra, em Rio Preto, como saída para a duplicação. A “idéia” do governador não agradou os políticos da região, que temem críticas de usuários da rodovia devido à elevação de custos que a instalação de pedágios deverá provocar.
O prefeito de Jales, Humberto Parini (PT), critica a proposta porque motoristas não têm alternativas para viajar entre Rio Preto e o Mato Grosso do Sul.
Pelas regras de instalação de praças de cobrança aplicadas em outras rodovias privatizadas do Estado, a SP 320 poderá ter até cinco barreiras, ou seja, uma a cada 40 quilômetros, de Mirassol a Rubinéia.
Itamar Borges (PMDB), de Santa Fé do Sul, lamenta o aumento de custos e aponta que a região é pobre e necessita de incentivos para o desenvolvimento.
A Amop (Associação dos Municípios do Oeste Paulista) pretende mobilizar os associados para protestar contra a proposta de Serra, apesar de insistir na duplicação. A entidade quer que o governo estadual cubra os custos da construção da segunda pista e que, se privatizar, autorize a instalação de apenas uma praça de pedágio.
