O prefeito de Marília (SP), Vinicius Camarinha (PL), protagonizou uma ação polêmica ao cortar cabos de radares de velocidade na cidade. Segundo ele, o ato de desobediência civil busca “combater a indústria da multa”, alegando que os equipamentos foram instalados sem os estudos técnicos exigidos por lei na gestão do ex-prefeito Daniel Alonso (PSDB).
Camarinha, bolsonarista de quatro costados, justificou sua decisão afirmando que não acredita no radar como um instrumento eficaz de educação no trânsito. Em entrevista ao programa ‘Morning Show’, da Rádio Jovem Pan, ele explicou que sua percepção foi baseada no contato com a população durante as eleições.
“Eu vi muito cabeleireiro, motorista de aplicativo, agricultor, gente simples que foi multada por estar distraída e não por excesso de velocidade”, declarou o prefeito. Ele ainda destacou que as multas impuseram “sofrimento financeiro ao povo” e que mais de 80 mil autuações teriam sido emitidas, sem especificar o período exato.