terça, 19 de novembro de 2024
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Prefeito desliga luzes de postes de ruas durante a noite

Começou a valer na noite deste sábado (6) uma nova medida para evitar a circulação de pessoas pelas ruas de Guarani D’Oeste, na região de Fernandópolis. Neste fim de semana,…

Começou a valer na noite deste sábado (6) uma nova medida para evitar a circulação de pessoas pelas ruas de Guarani D’Oeste, na região de Fernandópolis. Neste fim de semana, as luzes de ruas próximas à Praça da Matriz ficarão desligadas.

O local é o principal ponto de encontro de moradores da cidade que tem 1998 habitantes. A decisão foi anunciada em um vídeo publicado nas redes sociais.

Ao sbtinterior.com, o prefeito Nilson Timporim Caffer (PTB), disse que a medida foi a forma encontrada para tentar mudar a rotina da população neste momento de crise. “Apaguei as luzes para que os jovens que se encontram na praça fiquem seguros em casa. A gente precisa cuidar da saúde das pessoas”, afirmou Caffer.

A Polícia Militar foi avisada sobre a medida para reforçar o patrulhamento na área. A iluminação deve ser religada na segunda-feira, mas o prefeito não descarta que a medida seja ampliada. “Se não respeitarem a restrição de circulação, a gente apaga as luzes novamente. O dia que morrermos, vamos ficar na escuridão eterna”.

A cidade registra até o momento, 157 casos da doença. Segundo a diretoria de Saúde, 13 pacientes estão em tratamento domiciliar, entre eles, uma criança de um ano de idade. “Já tivemos três pessoas que morreram após contrair a doença. Não queríamos ter perdido nenhuma vida”, desabafou o prefeito.

Caffer diz que não está preocupado com os comentários negativos que estão circulando na internet. “Eu fui escolhido para continuar cuidando da cidade e assim vou fazer. Eu quero que a cidade zere o número de novos casos, por isso, preciso tomar decisões rápidas”.

A rede municipal de saúde conta com uma UBS e um Centro de Triagem montado para atender pacientes com sintomas respiratórios. “Tenho ambulâncias esperando para socorrer quem precise, o problema é que não existem vagas nas UTIs da região”.

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