terça, 19 de novembro de 2024
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Prefeito de Penápolis nega envolvimento após prisão de secretário

A Operação Raio X, realizada pela Polícia Civil, realizada junto com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo), continua e a Prefeitura de…

A Operação Raio X, realizada pela Polícia Civil, realizada junto com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo), continua e a Prefeitura de Penápolis reuniu jornalistas nesta quinta-feira (1) para prestar esclarecimentos sobre a prisão do agora ex-secretário de Saúde da cidade, Wilson Carlos Braz.

O atual prefeito da cidade, Célio José de Oliveira, afirmou que a prefeitura não foi mencionada em nenhum momento nas investigações feitas pela Polícia Civil.

Ele ainda ressaltou que a investigação está sendo realizada somente sobre a organização social que administrava o hospital da cidade.

ORGANIZAÇÃO SOCIAL

Em 2017, a Prefeitura de Penápolis realizou um processo de licitação para contratar uma OSS (Organização Social de Saúde) para cuidar de um hospital da cidade.

O prefeito apresentou, durante coletiva, alguns documentos que mostram que quatro organizações demonstraram interesse e a OS que está sendo investigada foi a que conseguiu a licitação.

Além de Penápolis, a organização administrava ainda a Santa Casa de Birigui e também de hospitais em diversas regiões do Brasil.

NÃO ATUA MAIS

O prefeito ainda explicou que o contrato dessa empresa terminou no ano passado e que ela não atua mais na cidade.

Segundo ele, antes de sair, a organização social ainda teria deixado mais de R$ 1 milhão de reais, que a prefeitura da cidade está usando em outros investimentos.

Já o secretário de Saúde, Wilson Carlos Braz, que estava no cargo antes de ter a prisão preventiva decretada, está sendo investigado pela Polícia Civil e foi levado para Araçatuba, onde permanece preso.

O prefeito afirmou que o agora ex-secretário de Saúde Wilson Carlos Braz teve o contrato suspenso com a Prefeitura de Penápolis e, quem assume a pasta na cidade é Daniel Rodrigueiro.

A prefeitura afirmou que continua ajudando nas investigações.

BALANÇO

A Operação Raio X visa desmantelar uma organização criminosa especializada em desviar dinheiro destinado à saúde por meio da celebração de contratos entre municípios com organizações sociais. Ao todo, 45 pessoas foram presas por meio de mandados e seis foram presas em flagrantes.

De acordo com o balanço feito pela polícia, 266 viaturas foram usadas durante a operação. 237 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Ao todo, três aeronaves foram apreendidas, junto com 47 veículos, 15 armaas de fogo, 170 aparelhos celulares, 180 computadores, notebooks e tablets, além de 184 pen drives, CDs e HDs.

MAIS DE R$ 1,8 MILHÃO

Ainda na operação, a Polícia Civil conseguiu apreender mais de R$ 1.801 milhão.

Em dólar, os agentes apreenderam mais de U$ 7.560 e milhares de documentos.

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