O prefeito de Olímpia, Fernando Augusto Cunha (PSD), decidiu manter funcionamento de serviços não essenciais na cidade, mesmo após o governador João Doria (PSDB) colocar a região na fase 1 do Plano São Paulo de flexibilização – que é a fase mais dura da quarentena e permite apenas funcionamento de farmácias e supermercados, por exemplo.
De acordo com decreto de 16 de junho, salões de beleza, barbearias e o comércio podem funcionar com normas de segurança para evitar a proliferação da Covid-19, o novo coronavírus. Ele determinou fechamento, no entanto, de bares, casas noturnas, serviços de mototáxi, casas de temporada e transporte público.
No documento, o prefeito cita que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela autonomia de prefeitos e governadores decidirem sobre como devem decretar a quarentena nos municípios e Estados. Cunha cita ainda que pelos índices da última semana, Olímpia se encaixaria na fase 4 (verde) do Plano SP de flexibilização. São cinco fases, sendo a pior a 1 e a melhor a número 5.
Há um pedido na Justiça para que Olímpia possa flexibilizar ainda mais, porém, a liminar não foi julgada. Até o momento, a cidade registrou três mortes, 94 casos de infecção pela doença e 64 recuperados.
Olímpia está subordinada ao Departamento Regional de Saúde (DRS) de Barretos. A regional entrou na fase 1 do Plano SP após um aumento significativo de casos de Covid-19. Na primeira apresentação do Plano SP, a regional de Barretos estava na fase 3.