A Câmara Municipal da cidade de Birigui, no interior de São Paulo, cassou nesta quinta-feira (4/4) o mandato do prefeito Leandro Maffeis (Republicanos).
Maffeis foi acusado de omissão e negligência pelos vereadores, que afirmam que o prefeito sabia de irregularidades na compra de combustível para veículos da administração municipal. Porém, esses automóveis estavam parados em oficinas, o que seria uma prova de fraude.
De acordo com a denúncia, até servidores em cargo de chefia participavam do esquema, o que dificultava a fiscalização. Os vereadores alegam que houve aumento significativo de gastos, o que desfalcou os cofres públicos em R$ 55 mil.
Eram necessários pelo menos dez votos para aprovação do relatório e 13 vereadores foram favoráveis à cassação do prefeito: André Fermino (PP), José Luís Buchalla (Democracia Cristã), César Pantarotto Júnior (PL), Pastor Reginaldo (PL), Cabo Wesley (União Brasil), Wagner Mastelaro (PT), Paulinho do Posto (Avante), Dra. Osterlaine (União Brasil), Tody da Unidiesel (Avante), Marcos da Ripada (União Brasil), Fabiano Amadeu (MDB), Everaldo Santelli (MDB) e Benedito Dafé (PL).
Apenas um voto contrário ao relatório, o da vereadora Sidnei Maria Rodrigues, a Si do Combate ao Câncer (Avante). Já Vadão da Farmácia (Democracia Cristã) se absteve.
Leandro Maffeis afirma que as acusações são fundamentadas em brigas políticas. A defesa dele disse que vai recorrer.
Quem assume em Birigui?
O vice-prefeito Carlão Gallindo morreu de Covid em 2021. Então, o presidente da Câmara, José Luís Buchalla (Patriota), deveria assumir. Porém, ele renunciou ao cargo alegando motivos pessoais e familiares, mas seguirá atuando como vereador.
Os parlamentares farão uma nova sessão na manhã desta sexta-feira (5/4) para a escolha do novo presidente da Câmara e o vice. Assim, o eleito será empossado como prefeito da cidade.
