Denilson Teixeira, o prefeito de Arcos, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, sofreu um acidente bizarro – e sinistro – no Cemitério Municipal Aristides Pires de Andrade, o cemitério da cidade. Durante uma vistoria, ele andava por cima das lajes que cobrem as sepulturas quando uma delas se rompeu com seu peso e ele caiu.
A queda foi amortecida por um caixão, que se quebrou, e, finalmente, por um defunto, enterrado há sete anos. Sim, ele fincou os pés no que um dia foi um cidadão de Arcos. “Não sou pesado e, mesmo assim, a laje quebrou”, afirmou Denilson, segundo o jornal O Tempo. “Não me machuquei, mas um idoso, por exemplo, poderia não ter a mesma sorte”, disse.
A culpa pela situação calamitosa de consevação do cemitério seria, segundo o político, das administrações anteriores.
“É um absurdo a estrutura frágil que colocaram ali. Uma laje de espessura muito fina e com pouco cimento. A placa, que deveria ter pelo menos onze centímetros, como fora determinado, tinha apenas dois. Sem contar que parte do cimento estava esfarelado e na armação onde deveria ter ferro, tinha bambu”, disse ao jornal.