sábado, 21 de setembro de 2024
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Prefeito ameaça acionar a Justiça se camelôs resistirem à mudança

O prefeito Afonso Macchione Neto (PSDB) disse que deve procurar respaldo na Justiça caso haja resistência por parte dos ambulantes em deixar os espaços públicos. O prazo estipulado pela Prefeitura…

O prefeito Afonso Macchione Neto (PSDB) disse que deve procurar respaldo na Justiça caso haja resistência por parte dos ambulantes em deixar os espaços públicos. O prazo estipulado pela Prefeitura termina em 31 de agosto.
“Se houver resistência, o que eu não acredito que acontecerá, procurarei a Justiça para ver como devo proceder, pois a mudança é obrigatória por causa do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que a Prefeitura firmou na gestão passada”, contou Macchione.
De acordo com o prefeito, os ambulantes não deverão reagir para deixar as praças e calçadas porque as acomodações no Shopping Popular são melhores. Para o caso daqueles que não tiverem a documentação aprovada, o prefeito acredita que a licitação será uma alternativa.
“Não temos mais alternativa. Nossos prazos para cumprimento do TAC já estão todos vencidos, assim como todas as possibilidades de negociação. O promotor, à época, não aplicou multa sobre o atraso da desocupação porque entendeu que estávamos providenciando a construção do Shopping e que sofremos atraso nas obras por causa do período de chuvas. Mas não temos mais prazo, precisamos cumprir o TAC”, justifica.

Em desabafo, Macchione responde s críticas

Embalado pela emoção e diversas críticas que têm recebido pelas alterações no trânsito, o prefeito Afonso Macchione Neto (PSDB) aproveitou o discurso de inauguração do Shopping Popular, no último sábado, para desabafar.
Justificou como sendo oportuno o momento em que o governo vive, segundo Macchione, seu ápice.
O principal foco do desabafo foi a mudança no sentido de direção da Rua Treze de Maio que vem sendo alvo de debate em função de acidentes que têm ocorrido nos cruzamentos da via, desde que começaram as obras.
Utilizando-se de palavras do irmão, o médico Pedro Enzo Macchione, em artigo publicado na edição de sábado do Notícia da Manhã (acessível pelo www.noticiadamanha.com.br), Macchione rebateu as críticas de que a mudança é errada porque muda a tradição de anos citando o exemplo de esportista que participou dos Jogos Regionais do Idoso (Jori).
“O senhor Mário Couto, de 90 anos, carregou e tocha olímpica do Jori na quarta-feira e acendeu a pira olímpica. Se fôssemos seguir a visão dessas pessoas que acham que as coisas devem seguir a ‘tradição’, o senhor Mário estaria numa cama, o que ocorre tradicionalmente com um homem da sua idade e não praticando esportes”, disparou.
As críticas pelas multas aplicadas pelos Agentes Fiscalizadores de Trânsito (AFTs) também entraram para o discurso. “Gente, o cidadão que estaciona em local errado, ou sem o cartão, está descumprindo a lei. Se formos relevar o descumprimento de leis daqui a pouco estaremos aceitando o traficante de drogas, porque, tadinho, não teve outra oportunidade”, comentou. “O que queremos para Catanduva? Uma Colômbia?”, finalizou.

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