sexta, 22 de novembro de 2024
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Preços popularizam a carne bovina

A carne bovina voltou a ter a conotação da antiga expressão “virou carne-de-vaca”, graças à popularidade que o produto ganhou no prato do brasileiro nos últimos tempos. Os preços de…

A carne bovina voltou a ter a conotação da antiga expressão “virou carne-de-vaca”, graças à popularidade que o produto ganhou no prato do brasileiro nos últimos tempos. Os preços de todos os tipos de corte, do filé mignon à costela, caíram muito desde os embargos internacionais à carne brasileiras, após o surgimento de focos de aftosa em alguns estados produtores.
De acordo com o gerente de supermercado, Renato Gaspar Martins, o preço baixou e o consumidor gostou, afinal, com o reflexo do problema da aftosa do ano passado o mercado passou todo este ano sem credibilidade com o mercado externo, e mesmo agora em tempos de seca, a carne continua com preços tentadores. Porém é preciso correr, pois a carne por conta da seca e de algumas retomadas de exportações já começou a subir na última semana de 15 a 30%.
“Para se ter idéia, nesta mesma época no ano passado, estávamos vendendo a carne bovina em torno de 25% mais caro mesmo após a subida da última semana”, confirma Martins. Como exemplo, ele diz que no supermercado onde trabalha, o Santa Cruz, até a semana passada o preço médio do contrafilé ou da alcatra, cortes considerados de primeira, ideais para churrascos, assados e grelhados, variava de R$ 5,49 a R$ 5,98, o quilo. Neste ano estes mesmos cortes nobres, já chegaram a custar R$ 5,15. Já no ano passado, no mesmo período o corte custava entre R$ 7 e R$ 7,50.
Outra carne de primeira, o filé mignon, hoje custa em média R$ 9,98, o quilo, no ano passado era vendido R$ 12, R$ 13. Já os cortes de segunda, como acém e músculo, hoje saem por R$ 2,98, o quilo, e no ano passado, custavam R$ 3,65 ou R$ 3,75. “Esta semana o mercado de carne começou a reagir mais em conseqüência da seca e ainda não por abertura do mercado externo que continua parado, sendo a Europa e Rússia os nossos maiores importadores”, completa o gerente de supermercado.
Outras carnes
Para não perderem ainda mais mercado, as carnes, suína e de frango (esta segunda que também sofreu embargos por conta da gripe aviária), também baixaram seus preços. A carne suína reagiu na última semana 30%, mas neste caso, por conta da exportação que teve início ainda que em pequena escala. “Esse preço baixo fez cair o preço de frango e do suíno também, mesmo assim em comparação a carne bovina barata é mais sucesso. A opção por carne bovina é sempre maior e com os preços praticados mais ainda, ficando difícil para os outros gêneros”, atesta o gerente.

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