sábado, 23 de novembro de 2024
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Preços em supermercados variam até 60%; veja como comparar

Reduzir gastos com as compras de supermercado é uma ótima maneira economizar, já que esse tipo de despesa costuma pesar no orçamento, sobretudo em tempos de inflação pressionada. Uma pesquisa…

Reduzir gastos com as compras de supermercado é uma ótima maneira economizar, já que esse tipo de despesa costuma pesar no orçamento, sobretudo em tempos de inflação pressionada. Uma pesquisa realizada pela InfoPrice, empresa de inteligência de preço no varejo físico, mostra que a comparação de preços pode gerar economias de até 60%.

Essa foi a variação máxima de preços encontrada no levantamento e refere-se à diferença de valores verificada para o Azeite Andorinha Extra Virgem de 500ml, que em Moema foi encontrado por 12,89 reais e na Vila Guilherme por 20,58 reais.

O estudo foi encomendado pela startup HomeRefill, que compra diretamente de fornecedores (como Unilever, Raiola e Minalba) produtos que costumam fazer parte do nosso carrinho de supermercado e revende os itens ao consumidor final por valores similares aos preços de fábrica.

Como a empresa não tem uma loja física e realiza as vendas apenas pelo site, isso permite que ela ofereça preços mais baixos que a média de mercado e ainda consiga isentar o frete. No site da empresa, sempre são mostrados os preços dos produtos na HomeRefill e em pelo menos dois supermercados.

A pesquisa realizada pela InfoPrice foi concentrada na cidade de São Paulo e considerou os itens mais buscados no HomeRefill, que se dividem entre produtos alimentícios (biscoito, leite e café), itens de limpeza (detergente, desinfetante e sacos de lixo) e de higiene pessoal (sabonete, hastes flexíveis e absorventes).

Diferenças

De acordo com a InfoPrice, os preços de produtos à venda nos supermercados podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor.

O levantamento mostra que os preços podem variar, inclusive, em um mesmo bairro, como foi verificado no caso do saco de lixo Embalixo Sustentável 50L com 30 unidades, que foi encontrado com valores de 19,99 reais a 29,90 reais em Moema, uma diferença de cerca de 50%.

O sabão em pó também apresentou grandes variações. No bairro da Saúde, o “Detergente em Pó Surf Flor de Liz 500g” foi encontrado por 4,99 reais, enquanto no Tatuapé ou em Moema, o preço do mesmo produto é de 7,55 reais, uma variação de 51%.

Apesar de apresentar as diferenças de preços, a InfoPrice não revela em quais lojas cada valor foi encontrado pois mantém um contrato de confidencialidade com os supermercados pesquisados. Ao todo, a empresa de inteligência de preços monitora mais de 30 redes de supermercados em São Paulo.

Como comparar sem se desgastar?

Ainda que a pesquisa mostre que a economia pode ser obtida ao escolher o produto mais barato entre supermercados de diferentes regiões, nenhum consumidor em sã consciência faria uma compra em cinco lugares diferentes apenas para comprar o produto de menor preço. O custo com o deslocamento entre várias lojas dificilmente seria compensado pelos descontos, isso sem falar na perda de tempo.

No entanto, ao observar os preços médios dos produtos é possível checar se o valor encontrado no supermercado que você costuma frequentar está caro ou dentro da média e assim concluir que talvez seja o caso de começar a fazer suas compras em outras redes.

O site HomeRefill é um dos primeiros do mercado que permite realizar esse tipo de comparação entre preços de diferentes supermercados. Por isso, vale a pena checar no site quais são os preços de venda antes de finalizar sua compra, seja no próprio HomeRefill ou em lojas físicas.

Também vale entrar no site do supermercado que você costuma frequentar para checar se os preços estão abaixo ou acima da média.

Por mais que os produtos comprados no mercado individualmente sejam baixos, ao considerar o carrinho todo a despesa é significativa. Uma pesquisa do aplicativo de controle financeiro GuiaBolso mostra que as compras abocanham uma fatia de 13,8% do orçamento das famílias brasileiras (dados referentes a outubro).

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