O presidente da Fundação Pio XII Henrique Prata detonou o governo do Estado de São Paulo e culpou o governador Geraldo Alckmin pelo fechamento da unidade do Hospital do Câncer em Fernandópolis.
Prata disparou e declarou que os políticos não estão preocupados com as pessoas quem tem o câncer. “Eles sabem que o custo para tratar um doente é alto e preferem que essas pessoas morram de câncer do que desembolsar dinheiro para o tratamento. Existe uma linha política que pensa dessa maneira”, desabafou Henrique Prata.
“Vocês já viram políticos serem tratados de câncer pelo sistema SUS? Eles utilizam grandes Hospitais e possuem grandes convênios e deles mesmos não saem nenhum dinheiro”, apontando o dedo para todos que estavam presentes.
Para ele, é necessário que a população de Fernandópolis e região cobre seus representantes políticos para que façam alguma coisa, já que a unidade, que fechará as portas em 30 dias teria capacidade de triplicar o atendimento e realizar novos procedimentos, desafogando Jales e Barretos.
“Até um ano e meio atrás, o governador Geraldo Alckmin cumpria tudo que falava, mas de lá para cá não está cumprindo nada. O credenciamento no SUS da unidade de Jales e Fernandópolis depende do governo do Estado de São Paulo, mas faz cinco anos e só agora que pediram pra Jales. O governador não está interessado com a situação da saúde em Fernandópolis”, manifestou Prata.
Ele ainda citou que pediu para que o deputado Carlão Pignatari colocasse uma emenda parlamentar no valor de R$ 10 milhões e essa reunião teria acontecido na presença do ex-deputado federal Vadão Gomes. Segundo informou Prata, o governador não deu atenção. “Ninguém me atende. Nem o secretário de Saúde do Estado. Eles falam que eu coloco o povo contra eles, mas eles não sabem o que é ter câncer”.
Henrique Prata afirmou que os funcionários que trabalham na unidade de Fernandópolis serão readequados em outra unidade e não descartou algum tipo de intervenção na unidade de Jales até o final do ano.