Sexta, 19 de Abril de 2024

Rodrigo reconhece derrota e não discursa após apuração

02/10/2022 as 20:42 | Estado de São Paulo | UOL
O atual governador do estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), reconheceu a derrota na eleição para o governo de São Paulo por meio de sua rede social e optou por não discursar após apuração dos votos. Ele agradeceu aos eleitores e disse que irá continuar trabalhando por São Paulo.

O candidato do Republicanos, Tarcísio de Freitas, e o candidato do PT, Fernando Haddad, irão disputar o segundo turno. Rodrigo ficou em terceiro lugar na corrida.

Indecisos. Rodrigo votou por volta das 9h em um colégio no Itaim Bibi, zona oeste de São Paulo, acompanhado da esposa, Luciana, de uma das filhas, Isabela, de apoiadores e de assessores.

O governador apostou no voto dos indecisos para conquistar uma vaga no segundo turno. Ele avaliou mais cedo que a polarização da eleição nacional entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), que apoiam no estado Fernando Haddad (PT) e Tarcisio de Freitas (Republicanos), respectivamente, fariam com que um número maior de eleitores deixasse para decidir seu voto na reta final.

Pesquisas. Levantamentos divulgados ontem pelo Datafolha e Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) mostraram que a segunda etapa do pleito pelo governo de São Paulo seria entre Haddad e Tarcísio.

Afastado de Doria. Eleito vice na chapa de João Doria (PSDB) ao governo de São Paulo em 2018, Rodrigo procurou se dissociar do antecessor, que deixou o Palácio dos Bandeirantes com alta taxa de rejeição.

Os dois se distanciaram em março, quando Doria ameaçou desistir da disputa pela Presidência e terminar o mandato estadual, o que atrapalharia os planos eleitorais do governador.

Terceira via paulista. Ao longo da campanha, Rodrigo se apresentou como um candidato independente, representante da 3ª via no estado para escapar dos reflexos da polarização nacional.

Por causa da rejeição a Doria, a estratégia adotada pela campanha de Rodrigo foi dizer que ele não tem padrinho político, diferente de Haddad e Tarcísio.
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