Preterido e desprezado pelo chefe Lula, o agora ex-número 2 do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, entrou em férias nesta quinta-feira (11), no mesmo dia em que Ricardo Lewandowski foi nomeado para substituir Flávio Dino na pasta. Nada mal para uma atuação reprovável, como perseguidor do bolsonarismo, ter que arrumar uma desculpa assim para sair de cena de fininho.
Um aliado do STF
Ricardo Lewandowski está longe de ser um profissional para chefiar o Ministério da Justiça. Mais que Flávio Dino, ele é destemido e inteligente quando o assunto é a defesa de Lula, o chefe. Foi assim no STF. Defendeu o descondenado até a última gota de sangue como gratidão pela nomeação ao cargo na corte, que recebeu de Lula em 2006. É um aliado. Não um ministro.
Lei, ora a lei
Lula disse ontem, no anúncio de Lewandowski, que sempre quis ter um político no STF, em referência a Flávio Dino. Ele não respeita leis. A legislação proíbe ministros da corte de ter envolvimento com politica. Mas, agora tudo pode.
Plano para matar Michelle Bolsonaro
Em live transmitida no final do ano passado, com o ex-presidente do PT, José Genoíno, a coordenadora do sindicato de servidores da Educação Básica, Elenira Vilela, afirmou que é preciso encontrar meios de “destruir politicamente” e “quiçá de outras formas” a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O trecho da fala foi recortado e compartilhado nas redes sociais, nesta semana. Ontem, Elenira desativou sua conta no X-Twitter.
O antissemitismo lulista
Anão diplomático. Pária mundial. Vergonha para a nação. Foi assim que internautas, políticos e cidadãos comuns reagiram à decisão do presidente Lula de aderir a um manifesto de países governados por ditadores e chefiado por terroristas, contra Israel, no Tribunal Internacional de Haia. O presidente do governo do amor insiste em apoiar o grupo terrorista Hamas, responsável por um conflito que já causou a morte de mais de 25 mil pessoas em três meses. Para o comunista, a culpa é de Israel.
Ficha falsa
Quem teria interesse de falsificar uma filiação de Lula no PL, o partido de Jair Bolsonaro? A resposta vale Um bilhão de dólares. O TSE identificou o caso e Alexandre de Moraes, o presidente do tribunal, nada menos, acionou a Polícia Federal para apurar o caso. O PL disse em nota que suspeita de vazamento de senhas. O PT, claro, vai fazer um escândalo.
Mais escândalos
Já são cinco casos de corrupção na conta do governo Lula, em pouco mais de um ano de governo. Ontem, o ministro Márcio Macedo (Secretaria Geral da Presidência) admitiu que “outra pessoas” autorizam a liberação de dinheiro da pasta para, por exemplo, servidores irem de Brasília (DF) a uma micareta de Carnaval em Aracaju (SE), no final de 2023
Tudo normal
Em tentativa de explicar o quinto escândalo do governo Lula, Macedo disse que, ao contrário do que está registrado no Portal da Transparência, a autorização do recurso foi feita por outra pessoa em seu nome e que isso é um procedimento comum no dia a dia do ministério.
Outros casos
Nísia Trindade – Saude – desvio de R$ 11 milhões, cobrados pelo TCU, e envio de R$ 55 milhões para a Prefeitura de Cabo Frio, em dezembro de 2023, onde um filho dela foi nomeado secretário de Cultura um mês depois
Juscelino Filho – Comunicações – uso de R$ 5 milhões para asfaltamento de uma estrada de acesso à fazenda de sua família, no Maranhão, e uso de avião da FAB para participar de um leilão de cavalos em São Paulo (SP). Tudo ano passado.
Silvio Costa Filho – Portos e Aeroportos – gasto de R$ 105 mil em gasolina para abastecimento de quatro carros de sua família, entre maio de 2002 e junho de 2023, quando era deputado federal.
Irresponsáveis
O Portal da Transparência do Senado revela mais dados interessantes sobre gastos de senadores com tudo o que se pode gastar. Por exemplo, no topo da gastança com propaganda paga com o nosso dinheiro, em 2023, está o senador Davi Alcolumbre (União-AP), que torrou R$ 336,5 mil. Logo atrás dele, Zenaide Maia (PSD-RN) aparece com gasto de R$ 325,7 mil. Styvenson Valentim (Podemos), também do Rio Grande do Norte, registra o gasto de R$ 294,1 mil. O total da farra passa de R$ 3,5 milhões.
Viralizaram
Dois vídeos que circulam na internet, nesta semana, enrolam políticos e a Justiça em comportamentos reprováveis. Num deles, Felipe Gonçalves, filho do ministro do TSE, Benedito Gonçalves, dá entrevista sobre roupas e objetos de luxo que usa. Um relógio, por exemplo, que custa R$ 1 milhão, fora tênis, mochila, casaco – tudo muito caro. Em outro, uma juíza chama um réu por homicídio de senhor, manda servir café e oferece um casaco porque o marginal reclamava de frio na sala da audiência de custódia.
FRASE
De Elenira Vila, sindicalista, professora, militante de esquerda, ex-candidata a deputada federal pelo PT de Santa Catarina, em 2023. Frase que sugere o assassinato da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foi dita durante live do portal esquerdista Opera Mundi, em dezembro de 2023.
“Ela [Michelle Bolsonaro] é uma carta chave. E se a gente não arrumar um jeito de destruir ela politicamente, e quiçá de outras formas, jurídica, por exemplo, comprovando os crimes e tornando ela também inelegível, nós vamos arrumar um problema para a cabeça.”