domingo, 24 de novembro de 2024
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Por novas fontes de renda, Corinthians busca parceiros para arena

O Corinthians está tentando fazer de sua arena um grande negócio para tornar os jogos apenas mais uma fonte de renda. Duas obras realizadas em parceria com a iniciativa privada…

O Corinthians está tentando fazer de sua arena um grande negócio para tornar os jogos apenas mais uma fonte de renda.

Duas obras realizadas em parceria com a iniciativa privada estão em fase final de construção para ajudar o clube a pagar as milionárias contas do estádio – só o financiamento com a Caixa Econômica federal, acordado em 30 anos, custa R$ 5,9 milhões ao mês.

No próximo dia 22 será inaugurada a academia Spider Fit com capacidade para receber seis mil pessoas. E até o final deste ano o restaurante com capacidade entre 300 e 500 lugares ficará pronto. A expectativa é que comece a funcionar no Campeonato Paulista de 2019.

Os projetos não tiveram custos para o clube. O grupo BFA ganhou as concessões e investiu cerca de R$ 4 milhões em cada uma das iniciativas. A empresa pagará aluguel mensal e ainda dará entre 10% e 15% do que faturar nos negócios.

O diretor da BFA, Bruno Barbosa, não entrou em detalhes sobre valores, mas informou que está pagando um pouco a mais do que o preço do metro quadrado da região, pois trata-se de um local dentro do estádio do Corinthians. O custo mensal de espaços semelhantes em Itaquera, na zona leste de São Paulo, variam entre R$ 20 mil e R$ 30 mil. A expectativa da empresa é conseguir recuperar o investimento feito no prazo de três anos na academia e de dois anos no restaurante.

O primeiro negócio deve demorar um pouco mais para dar retorno por causa da parceria feita com Anderson Silva. A BFA comprou os direitos de usar o nome do atleta de MMA com contrato válido por cinco anos e pagará uma porcentagem do lucro ao lutador.

Anderson Silva, um dos principais atletas da história do MMA, deve comparecer para a inauguração e também fará aparições ao longo do ano.

A academia não será exclusiva para corintianos, mas terá pacotes especiais para quem for torcedor alvinegro. Os valores vão de R$ 99 a R$ 700 por mês, sendo que os planos mais caros darão o direito de assistir às partidas do time. O restaurante também será aberto em dias de jogos. Nos meses iniciais, funcionará de terça a domingo à noite e no sábado haverá feijoada à tarde. “Queremos fazer a arena fluir. A ideia é fazer as pessoas circularem por aqui”, disse Barbosa ao Estado. “São 600 mil pessoas que moram em um raio de um quilômetro da arena. Tem uma Ribeirão Preto aqui em volta”, prosseguiu.

NBA – O gerente de marketing do estádio, Caio Campos, revelou uma parceria com a NBA. Já no clássico contra o São Paulo, neste sábado, a arena terá um quiosque da principal liga de basquete do mundo. “Só não venderá camisa do Boston, que é verde”, brincou o gerente.

O clube também fechou com a Nike acordo para a construção de duas quadras poliesportivas para uso público.

Ainda há reuniões em curso. A ideia é fazer parceria com uma universidade e com uma clínica médica.

Existe também um projeto para uma quadra de boliche e uma parceria com um bufê infantil. Atualmente, a casa corintiana gera receita com o Tour na Arena, a terceirização do estacionamento e o aluguel do espaço interno para eventos, reuniões corporativas e até casamentos.

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