

A poluição do Rio Tietê tem causado sérios prejuízos para pescadores e comerciantes das regiões de São José do Rio Preto (SP) e Araçatuba (SP), que dependem da atividade para sobreviver. A água esverdeada e a mortandade de peixes impossibilitam o trabalho de muitos, causam danos aos motores de popa e deixam os trabalhadores sem renda em plena Quaresma, período de maior consumo de peixe.


A situação também afasta turistas e causa danos ao meio ambiente, motivando medidas emergenciais do Governo de São Paulo para combater a eutrofização. A proliferação excessiva de algas e o descarte irregular de esgoto são apontados como as principais causas da degradação do rio.
Em Mendonça (SP), um trecho do Rio Barra Mansa, afluente do Tietê, está tomado por algas, prejudicando a pesca e danificando motores de popa. O governo de São Paulo anunciou uma linha de crédito emergencial com juros zero para ajudar pescadores e piscicultores afetados.
Apesar da mortandade de peixes, especialistas garantem que o pescado disponível para venda é seguro para consumo, pois os peixes criados em tanques-rede seguem padrões rigorosos de produção.
