quarta, 30 de outubro de 2024
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Polícias comemoram redução criminal em Votuporanga

A maioria dos crimes contra o patrimônio teve redução na região de São José do Rio Preto. O principal destaque foram os roubos, com 404 casos a menos de janeiro…

A maioria dos crimes contra o patrimônio teve redução na região de São José do Rio Preto. O principal destaque foram os roubos, com 404 casos a menos de janeiro a agosto, em comparação aos primeiros oito primeiros meses do ano passado, o que representa uma redução de 13,57%. Nos últimos 12 meses, já são 600 casos a menos, o que representa uma diminuição de 13,86%.

As informações constam das Estatísticas Mensais de Criminalidade, divulgadas pela Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) da Secretaria da Segurança Pública (SSP). De janeiro a agosto, foram 39 casos a menos de roubo de veículos nas cidades da região de São José do Rio Preto, uma redução de 11,44%. Na comparação com os últimos doze meses, a redução é ainda mais expressiva, com 117 casos a menos, uma redução de 21,55%. Não foi registrado nenhum caso de extorsão mediante seqüestro na região nos últimos oito meses. O patamar também foi atingido na comparação com os últimos doze meses do ano. Os 139 municípios que compõem a região de São José do Rio Preto registraram 117 casos a menos de furto de veículos nos seis primeiros meses do ano, em relação ao mesmo período de 2010. Nos últimos doze meses, foram 224 casos a menos, o que representa um retrocesso de 8,06%. Os furtos tiveram oscilaram para mais em 1,02% nos primeiros oito meses do ano. Nos últimos doze meses foi registrada apenas uma ocorrência de roubo a banco na região, mesmo índice apresentado no período anterior.

Homicídios dolosos O número de homicídios dolosos voltou a cair: foram cinco casos nos oitos primeiros meses do ano. Com este resultado, a região de São José do Rio Preto colabora para que o Estado mantenha, já por oito meses consecutivos, taxa de homicídios abaixo de 10/100 mil habitantes. A taxa estadual é de 9,86 crimes contra a vida por grupo de 100 mil habitantes. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera epidêmicas taxas acima de 10/100 mil habitantes/ano. A taxa média do Brasil é de 25/100 mil. A SSP atribui a contínua redução das mortes intencionais em todo o Estado à investigação, identificação e prisão dos autores de homicídios, à melhoria da gestão policial, com o aumento do número de policiais militares nas ruas, ao recolhimento de armas ilegais e ao investimento do Estado em segurança pública, inteligência policial e tecnologia da informação. Nos últimos 10 anos, as polícias apreenderam mais de 380 mil armas ilegais. O investimento do Estado em segurança pública também tem aumentado acima da inflação. Se nos anos 90, o orçamento da SSP era de R$ 2 bilhões, agora chega à R$ 11,9 bilhões. A região de São José do Rio Preto possui o maior Departamento de Polícia Judiciária do Estado de São Paulo (Deinter 5) em área territorial, com 44.138,8 km² e uma população aproximada de 1.972.757 pessoas. Os 139 municípios contam com 201 delegacias de polícia, as quais estão subordinadas a oito delegacias seccionais.

Polícia mais ativa As Estatísticas também mostram maior eficiência da ação policial nos oito primeiros meses do ano na região. As ocorrências de tráfico de drogas, consideradas um indicador de atividade policial, aumentaram 41,12%, com 516 casos a mais que no mesmo período do ano passado. De janeiro a agosto deste ano, foram realizadas 1.771 apreensões na região. Nos últimos doze meses, as polícias realizaram 2.560 ocorrências de tráfico de entorpecentes, o que representa aumento de 693 casos. Este tipo de ocorrência depende totalmente da ação policial; o crescimento indica maior eficiência das polícias para apreender drogas ou prender traficantes. O índice de prisões efetuadas também aumentou de janeiro a agosto, com 428 casos a mais. Outro medidor de atividade policial, a apreensão de armas ilegais, subiu em 10,71% nos oito primeiros meses do ano. Foram 71 casos a mais em relação ao período de janeiro a agosto de 2010, quando foram registradas 663 apreensões. Esses tipos de ocorrência dependem do trabalho de investigação da Polícia Civil e do policiamento ostensivo da Polícia Militar.

Atualizações mais frequentes Desde março, quando as estatísticas da criminalidade passaram a ser divulgadas mensalmente, as atualizações de dados informados passaram a ser mais frequentes. A maioria das alterações decorre da mudança de natureza criminal, a partir de investigações conduzidas por autoridades policiais. Há, também, casos em que a natureza preponderante muda pela morte da vítima, em momento posterior ao registro. As estatísticas da criminalidade são utilizadas, em primeiro lugar, para o planejamento das polícias e da área de segurança. Servem, por exemplo, para orientar aquisições e distribuição de recursos humanos, tecnológicos e materiais. Devem ser um retrato o mais fiel possível da realidade. Por isso, são atualizadas sempre que a autoridade policial conclui ser outra a natureza de um crime. As atualizações são feitas pela Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) da Secretaria da Segurança Pública, depois de receber comunicação formal da unidade policial responsável pela investigação. Antes de serem oficializadas, as alterações propostas são checadas pela CAP.

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