domingo, 24 de novembro de 2024
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Policial que trabalha maquiada lamenta preconceito

Uma policial de Essex (Inglaterra) fez um desabafo ao “Sun”. Aos 35 anos, Nicola Turner afirma sofrer preconceito por trabalhar maquiada. Muitos dizem que ela é “muito glamourosa” para ser…

Uma policial de Essex (Inglaterra) fez um desabafo ao “Sun”. Aos 35 anos, Nicola Turner afirma sofrer preconceito por trabalhar maquiada. Muitos dizem que ela é “muito glamourosa” para ser uma policial e a chamam de “stripper de uniforme”.

Todas as manhã, antes de sair para o trabalho, Nicola aplica uma maquiagem completa no rosto, cuidando especialmente das bochechas, das sobrancelhas e dos lábios, sempre cobertos com batom. A sargento sai de casa com colete, algemas e distintivo, como todos os outros policiais da região.

“Minha mãe me criou para cuidar bem da minha aparência, para ficar limpa, arrumada e apresentável”, disse ela, que mora com um companheiro e a filha, de 7 anos. “Sinto que sou a minha melhor versão quando estou usando maquiagem. Isso me deixa mais confiante e me faz sentir mais eu mesma”, emendou.

No entanto, nem todos têm a mesma opinião.

“Sempre que estou em uma partida de futebol, sou atacada por comentários depreciativos”, lamentou Nicola. “Lembro-me de um incidente em que havia cerca de 100 torcedores do lado de fora de um pub e todos começaram a gritar e a apontar para mim. Eles me disseram que eu era apenas uma stripper de uniforme. Fui humilhada”, acrescentou.

O incidente durante o serviço não foi isolado, disse a sargento:

“Não foi a única vez que fui chamada de stripper no trabalho. Em outra ocasião, uma colega e eu entramos em um trem onde por acaso havia um time de futebol masculino viajando. Então, eu a minha colega fomos dar uma olhada, e o treinador e disse: A equipe achou que vocês duas iam fazer a strip-tease para eles.”

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