quarta, 30 de outubro de 2024
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Policial militar de 21 anos é indiciado por assassinato em Cedral

Um policial militar de 21 anos e outro criminoso foram indiciados pelo assassinato de João Gonsalves Filho, que estava desaparecido desde dezembro do ano passado, em Cedral (SP). Segundo a…

Um policial militar de 21 anos e outro criminoso foram indiciados pelo assassinato de João Gonsalves Filho, que estava desaparecido desde dezembro do ano passado, em Cedral (SP). Segundo a Polícia Civil, eles mataram a vítima com um tiro nas costas, por dívida de drogas.

Em entrevista à Gazeta do Interior, o delegado que cuida do caso, José Rubens Macedo Paizan, disse que, após um minucioso trabalho de investigação, com inúmeras testemunhas e laudos, os autores foram indiciados por três crimes.

“Nós concluímos que o policial vendia drogas na cidade e que o João Gonsalves possuía uma dívida de entorpecentes com ele. Imagens de câmeras de segurança mostram a vítima no carro do policial e testemunhas também confirmam o fato. Ele foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe e surpresa – já que ele matou a vítima com um tiro nas costas – ocultação de cadáver e tráfico de drogas”, disse.

Conforme a Gazeta vem acompanhando o caso, João Gonsalves Filho, de 39 anos, estava desaparecido desde dezembro do ano passado. No dia 6 de abril deste ano, a ossada dele foi encontrada próxima à rodovia João Neves, entre Potirendaba e Cedral, junto com alguns pertences dele.

Os restos mortais de João foram encaminhados para comprovação através de exame de DNA, porém, a família confirmou que os pertences encontrados junto com os ossos, eram dele. A partir daí os policiais iniciaram então as investigações, que chegaram até o policial militar. Ele foi preso no dia 25 de abril, após desembarcar de um ônibus vindo de São Paulo, onde trabalhava como PM.

Após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa do autor, os policiais apreenderam a arma usada no crime e outros objetos que ligassem ele ao assassinato. Em depoimento ele preferiu ficar em silêncio, porém, laudos comprovaram que a vítima foi morta com um tiro nas costas, no mesmo local onde os restos mortais foram encontrados.

O segundo indivíduo está foragido. Já o policial, que não teve o nome divulgado, ainda está preso no presídio militar Romão Gomes na capital paulista. Se condenado pelos três crimes, ele poderá pegar até 48 anos de prisão.

“Agora nós pedimos a prisão preventiva do policial, onde ele deverá ficar preso até o julgamento do caso”, concluiu o delegado, José Rubens.

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