terça, 7 de janeiro de 2025
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Policial é morto dentro de carro por outro PM na frente do filho

Cleber dos Santos Santana, de 42 anos, tenente da Polícia Militar, foi assassinado a tiros após discussão no trânsito com outro militar, um major aposentado, conhecido como Pereira da Silva,…

Cleber dos Santos Santana, de 42 anos, tenente da Polícia Militar, foi assassinado a tiros após discussão no trânsito com outro militar, um major aposentado, conhecido como Pereira da Silva, que fugiu do local. O caso aconteceu na manhã desta quinta-feira (24) no cruzamento da Rua Odilardo Silva com Avenida Cora de Carvalho, no Centro de Macapá.

O militar assassinado estava com o filho de 4 anos no banco de trás do carro, que não se feriu. O automóvel foi alvo de pelo menos 4 disparos.

A Polícia Militar (PM) emitiu nota de pesar lamentando o ocorrido. A Polícia Civil isolou a área e iniciou as investigações para tentar desvendar o que motivou a discussão e posteriormente os disparos.

Cleber atua na Casa Militar da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) e deixava o filho na escola no momento da ocorrência.

Uma testemunha que não se identificou relatou à Rede Amazônica que viu o momento em que o atirador desceu de uma picape e atirou contra Cleber.

“Eu estava parado bem no cruzamento e estavam duas pessoas no carro comigo. Uma senhora e a filha dela. Só ouvimos cinco disparos, mas não sabíamos de onde era. Desconfiamos até que fossem fogos. Enxerguei um senhor atrás de uma picape, que estava de chapéu e uma camisa listrada, estava atirando de trás de uma picape no carro branco”, contou.

Logo após o ocorrido e identificação de vítima e atirador, a PM mobilizou equipes para iniciarem as buscas. O coronel Gezimar Barroso, porta-voz da corporação, alertou sobre a impulsividade nas ações que levaram ao crime, independente do criminoso ser da reserva da polícia.

“Até o presente momento ainda não se apresentou. As equipes estão à procura dele, tanto Civil, quanto Militar. É um crime doloso contra proteção da vida, discussão de trânsito, a empresa vai investigar. A PM só tem a lamentar um fato desses entre militares”, declarou no local.

Para a Polícia Civil, o atirador assumiu o risco de matar, tanto do tenente quanto da criança. O delegado Luiz Carlos, da Delegacia de Homicídios, conta que a vítima foi morta com um disparo na cabeça.

“Tratamos como homicídio qualificado por motivo fútil, por se tratar de um crime hediondo e uma tentativa de homicídio já que a criança foi colocada em risco e ficou sob a mira do criminoso. Se envolveram em uma discussão e policial da reserva atirou quatro vezes, um disparo atingiu a cabeça. A criança ficou na linha de tiros”, completou o delegado.

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