sexta, 15 de novembro de 2024
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Policial da região é suspeito de atirar e matar duas pessoas em festa

Um policial militar de Uchoa (SP), é suspeito de atirar e matar duas pessoas durante uma festa sertaneja, realizada no último domingo, (20/11/2022), no município de Piracicaba (SP). O indivíduo,…

Um policial militar de Uchoa (SP), é suspeito de atirar e matar duas pessoas durante uma festa sertaneja, realizada no último domingo, (20/11/2022), no município de Piracicaba (SP). O indivíduo, de 25 anos, trabalhava na capital paulista e se apresentou na delegacia de Piracicaba, nesta última terça (22).

De acordo com informações do boletim de ocorrência, o caso aconteceu durante a festa “Fervo”, que tinha como atração principal o show dos sertanejos Hugo & Guilherme. Três pessoas foram feridas por disparos de arma de fogo durante um tumulto. Uma quarta pessoa foi atingida de raspão, mas não foi socorrida e buscou atendimento médico por meios próprios. Ela foi medicada e liberada.

Leonardo Victor Cardozo, de 26 anos, e Heloise Magalhães Capatto, de 23 anos, morreram no local. Uma terceira pessoa, um jovem de 27 anos, teve ferimentos e está internado em um hospital particular. Ele contou para a polícia que não conhecia as outras duas vítimas, sendo que escutou um barulho e percebeu que tinha sido atingido.

Já a irmã de Leonardo informou que ele estava no show com um amigo e tentou intervir em uma briga de casal, quando o autor sacou uma arma e fez vários disparos.

O autor é um policial militar de 25 anos, da cidade de Uchoa (SP), que trabalhava na capital paulista. Ele se apresentou ontem, na delegacia de Piracicaba, junto com seu advogado.

A Justiça de Piracicaba já havia determinado a prisão temporária dele, por 30 dias, ainda na última segunda-feira (21). Segundo a Polícia Civil, se ele não tivesse se entregado, os policiais iriam cumprir o mandado de prisão no endereço dele, em Uchoa ou na capital paulista.

Em depoimento ele assume que estava no evento com a esposa – que também é policial militar – e mais quatro amigos, quando houve uma briga e que se defendeu, mas não tinha intenção de matar.

A Polícia Militar diz que o caso também será apurado pela corporação.

O policial foi levado em prisão preventiva ao Presídio Militar Romão Gomes. Ele trabalhava no 46º Batalhão na Zona Leste da capital paulista.​

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