Por motivos de segurança, os dois policiais civis afastados, Edenir Canton e Helder Padilha, foram dispensados de depor na condição de testemunhas de defesa de Edison Brittes Júnior na segunda fase de audiência do caso do assassinato do ex-jogador de futebol Daniel.
O próprio advogado de Edison Brittes Júnior, Cláudio Dalledone, pediu a dispensa dos dois homens à juíza por temer pela segurança de seus clientes: Juninho, Cristiana e Allana Brittes.
O pedido foi aceito pela juíza e pela promotoria, já que como o PCC manda nas cadeias, pode dar ordem para matar os Brittes por causa do vínculo com policiais Edenir Canton e Helder Padilha.
Eles são acusados de homicídio e estão afastados da Polícia Civil, inclusive os dois aparecem em fotos com Edison Brittes Júnior nas redes sociais. Um deles era dono do Veloster preto usado no crime e foi flagrado em áudios vazados conversando com Juninho Riqueza para orientá-lo na contratação de advogado após a morte do jogador Daniel Correa.
Os depoimentos desta semana são todos focados nas testemunhas de defesa dos sete réus. As testemunhas de acusação já deram seus relatos, entre elas, a mãe de Daniel, Eliana Correa.
Após todas as falas será a vez dos réus darem suas versões sobre o que aconteceu naquele sábado de 27 de outubro.