quinta, 24 de abril de 2025
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Policiais militares vão a júri popular por morte de dois jovens em Rio Preto

Quatro policiais militares serão levados a júri popular nesta quinta-feira (27), em São José do Rio Preto (SP), acusados de matar dois jovens rendidos em outubro de 2019. Os policiais,…

Quatro policiais militares serão levados a júri popular nesta quinta-feira (27), em São José do Rio Preto (SP), acusados de matar dois jovens rendidos em outubro de 2019. Os policiais, Célio Cordeiro dos Santos Júnior, Daril José Afonso Rita, Giovani Fanti Padovan e Thiago Trídico, respondem ao processo em liberdade.

Os policiais foram denunciados por duplo homicídio qualificado, por terem dificultado a defesa das vítimas. O advogado de defesa dos acusados argumenta que os policiais agiram em legítima defesa.

O crime ocorreu após um roubo em uma chácara, onde quatro ladrões renderam um casal e a filha. Os policiais foram acionados e abordaram um carro com características semelhantes às descritas pelas vítimas. Houve troca de tiros, resultando na morte de Ulisses Rogério Souza dos Anjos e Lindomar Viana.

Cerca de meia hora depois, os policiais renderam Adeilton Souza da Silva e Richard Miranda Claudino da Silva, que também foram baleados e mortos. A investigação concluiu que os dois foram executados sem oferecer resistência.

A denúncia do Ministério Público (MP) aponta que os policiais removeram os corpos para simular um confronto armado e que as armas encontradas com os jovens não pertenciam à Polícia Militar. No entanto, o promotor que assumiu o caso posteriormente, Evandro Ornelas Leal, afirmou que não há provas de alteração da cena do crime ou de que as armas não pertenciam à corporação.

O promotor afastou as qualificadoras de motivo torpe e crueldade, além de fraude processual e porte ilegal de arma. Tanto o promotor quanto o juiz concordam com a tese de que os policiais agiram em legítima defesa.

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