quinta-feira, 24 de outubro de 2024
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Policiais fazem operação-tartaruga

Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo anunciou greve de 24h na manhã desta quinta-feira (12) e parte da Polícia Civil de São Paulo deu início a…

Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo anunciou greve de 24h na manhã desta quinta-feira (12) e parte da Polícia Civil de São Paulo deu início a uma operação-tartaruga, cancelando o registro de ocorrências e demais serviços prestados. Os policiais que aderiram à paralisão estão atendendo somente casos urgentes como flagrantes.

A greve começou às 8h. Nesta manhã, o G1 telefonou para cinqüenta distritos da capital. Em 27, os atendentes disseram que o atendimento continuava normalmente. Em 23, a informação prestada foi de que apenas casos urgentes estão sendo recebidos.

A paralisação, que afeta também delegacias especializadas e distritos da Grande São Paulo e do interior do estado, é um protesto contra a política de segurança pública do governo. O movimento cobra reajuste salarial e classifica como desrespeitosa a atitude do secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, nas negociações.

Em 9 de Julho, frente aos protestos que marcaram a comemoração da Revolução Constitucionalista na cidade, Marzagão disse que era uma desfaçatez o argumento dos policiais de que não houve aumento e afirmou que os salários aumentaram de 25,08% a 65,81%. A categoria alega que o pedido é de reajuste com base em perdas salariais que teriam acontecido nos últimos cinco anos e não de aumento e diz que o proposto está abaixo do esperado.

Oficialmente, a Secretaria de Segurança Pública nega problemas nos distritos e diz que o atendimento funciona normalmente na capital e no interior.

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