A Polícia Rodoviária Federal apreendeu na madrugada desta quarta-feira 255 quilos de maconha na rodovia BR-153, próximo à praça de pedágio de José Bonifácio. A droga estava na carroceira de uma caminhonete roubada. Dois homens, entre eles um menor, foram detidos. A suspeita é que a droga, que partiu de Naviraí/MS, seria entregue em Franca/SP.
De acordo com a PRF, pouco depois das 3h, policiais realizaram uma fiscalização de rotina, quando suspeita de um Toyota/Corolla e realizaram a abordagem. Durante buscas pelo veículo, nada de ilícito foi encontrado, mas comportamento apreensivo e o nervosismo dos dois ocupantes chamaram a atenção dos agentes.
Minutos depois, policiais deram ordem de parada a uma Chevrolet/S10, que ignorou e tentou fugir da fiscalização. Policiais perseguiram a caminhonete e atiraram em um dos pneus. O veículo parou e dois homens fugiram em direção a um canavial e efetuando disparos de arma de fogo contra os agentes da PRF. Os dois indivíduos conseguiram fugir.
Na carroceria da S10, foram encontrados aproximadamente 480 tabletes de maconhas, que pesados somam 255 quilos. Os dois ocupantes do Corolla, um homem de 30 e um adolescente de 14 que não tiveram os nomes divulgados, foram questionados sobre possível envolvimento e ambos negaram.
Mas segundo o agente Paulo Demarchi, a principal suspeita é que o Corolla fazia o serviço de “batedor”, ou seja, ele seguida na frente do veículo que transportava a droga com o objetivo de informar sobre blitz policiais.
“Diante do nervosismo dos dois homens detidos, passamos a desconfiar que eles fossem possíveis batedores. Ao verificar o celular de um dos ocupantes do Corolla notamos que ele não tinha agenda nada. Apenas um número de contato. Após abordagem da S10, encontramos dois aparelhos celulares no interior da caminhonete, e um deles tinha recebido a ligação do aparelho da dupla que estava no Corolla”.
Todo entorpecente foi apreendido e encaminhado a Delegacia da Polícia Federal. Os dois homens detidos, permanecem detidos e poderão ser transferidos para cadeias da região. A caminhonete, que tinha placas de Mirassol, é produto de roubo e as placas são falsas. O Corola estava com a documentação em dia.
Gazeta do Interior