sábado, 21 de dezembro de 2024
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Polícia reconstitui homicídio ocorrido na véspera da eleição

Polícias Civil, Militar e Polícia Científica realizaram a reconstituição do homicídio praticado no dia 1 de outubro as 20h50m onde o investigado Edivaldo Martins Trindade, vulgo Bidega atirou contra o…

Polícias Civil, Militar e Polícia Científica realizaram a reconstituição do homicídio praticado no dia 1 de outubro as 20h50m onde o investigado Edivaldo Martins Trindade, vulgo Bidega atirou contra o senhor Francisco Pereira e o Filho Frender Charlon Rocha Pereira.

A confusão teria começado quando Bidega estava no canteiro central da Avenida Santana e o carro de Francisco teria esbarrado com o retrovisor em seu braço, causando uma breve discussão. Após o ocorrido, o investigado se dirigiu a residência das vitimas onde efetuou os disparos. Após o crime, Bidega evadiu-se e se apresentou a polícia no dia 5 de outubro, acompanhado de seu advogado. Momento antes da confusão aconteceu uma carreata de um dos candidatos que concorria à prefeitura do município. A princípio o delegado de polícia José Eduardo descartou crime com motivação política.

Segundo o depoimento de Bidega, foi efetuado um disparo contra Frender que sobreviveu ao ataque e um contra o pai Francisco que não resistiu e veio a faleceu. Segundo o investigado Frender se aproximo do carro que estava na frente de sua casa e entrou em discussão com o investigado, que alega que Frender levou à mão a cintura e, na versão de Bidega achou que iria sacar de uma suposta arma e em ato contínuo disparou contra o filho de Francisco que caiu ao lado do veículo do investigado, no meio da rua.

Em seguida outros três disparos foram efetuados, sendo que dois tingiram o carro da vítima que estava estacionado na garagem da casa localizada na Rua João Ortega Alcolea, número 155 e o outro na altura da cabeça de Francisco.

Bidega relata que o pai ao ver o filho ferido e caído no meio da rua desceu do carro e iniciou uma discussão e em dado momento retornou para o carro, imaginando que o pai de Frender também retornaria para o veículo para pegar alguma arma e iniciou os disparos contra Francisco que ao ser atingido ficou caído na garagem da residência onde veio a falecer.

Vários policiais participaram da reconstituição para garantir o trabalho dos peritos. A população acompanhou a distância a reconstituição que começou as 9h00m e terminou por volta das 10h00m.

Bidega continua preso aguardando a conclusão do processo. Ele se entregou no dia 5 de outubro.

O Delegado José Eduardo deverá encaminhar relatório à justiça pedindo a prisão preventiva do investigado Bidega. Ele é acusado de homicídio e tentativa de homicídio. Bidega alega legítima defesa. Frender continua sob cuidados médicos. Ele não participou da reconstituição porque tinha retorno no médico em São José do Rio Preto nesta manhã de segunda feira (31).

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