sexta, 1 de novembro de 2024
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Polícia reconstitui assassinato de mulher por vizinha

Foi realizada na manhã de ontem (26/9), a reconstituição do assassinato da dona de casa Maria Luiza Cabral, 51 anos, que foi morta a facadas, na tarde do dia 18…

Foi realizada na manhã de ontem (26/9), a reconstituição do assassinato da dona de casa Maria Luiza Cabral, 51 anos, que foi morta a facadas, na tarde do dia 18 de setembro, durante uma discussão acalorada com a vizinha de sua residência, Lueni Coelho, 40 anos.

A vítima chegou a ser socorrida por uma equipe do Corpo de Bombeiros, mas chegou sem vida a Santa Casa. De acordo com a delegada da delegacia da Mulher, Edna Rita Freitas, a reconstituição foi toda baseada nos depoimentos das testemunhas, pois a autora do crime não se pronunciou no depoimento.

De acordo com a perícia, a vítima levou quatro facadas ao total. De acordo com uma das testemunhas e vizinhas de Maria Luiza, a acusada teria chamada a vítima para fora da residência e começado uma discussão e em seguida, teria arremessado os vasos da calçada em cima de Maria Luiza, que por sua vez se defendeu com um rodo.

Ainda de acordo com a reconstituição, a vítima havia pego a agressora pelos cabelos, e neste momento, Lueni tirou a faca que estava atrás das costas e começou a desferir os golpes na vizinha.

Segundo depoimento de uma segunda vizinha e testemunha, Maria Luiza após levar as facadas teria corrido para dentro de casa e trancado a porta da entrada, temendo que Lueni viesse atrás para tentar fazer mais alguma coisa contra ela. A mesma testemunha relatou que após ser informada da briga, entrou na residência para procurar a amiga, quando se deparou com a mesma caída próximo à porta dos fundos toda ensangüentada e já quase desfalecendo.

O filho de Maria Luiza, contou à delegada que as duas haviam brigado três dias antes, em frente a residência onde o crime aconteceu. Ele lembra que era de costume as duas brigarem e se agredirem fisicamente, e que a vítima por ser muito maior que Lueni, sempre levava a melhor e agredia a acusada. Segundo informações obtidas no local, Lueni foi procurar Maria Luiza com a intenção de se vingar por todas as brigas e todas as vezes que apanhou da vizinha.

Lueni não participou da reconstituição por recomendação de seu advogado e continua presa no presídio feminino de General Salgado aguardando julgamento.

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