domingo, 24 de novembro de 2024
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Polícia prende suspeito de incendiar 700 hectares de fazendas

Um homem foi preso sob suspeita de ter causado o incêndio que devastou cerca de 700 hectares, destruindo aproximadamente sete fazendas na região de Caiapônia, no oeste goiano. O suspeito,…

Um homem foi preso sob suspeita de ter causado o incêndio que devastou cerca de 700 hectares, destruindo aproximadamente sete fazendas na região de Caiapônia, no oeste goiano. O suspeito, cuja identidade não foi divulgada, foi detido neste sábado (24) durante um patrulhamento da Polícia Militar em Bom Jardim de Goiás. Ele foi flagrado ateando fogo no pasto de uma propriedade rural localizada na BR-158.

O incêndio, que começou na quinta-feira (22), se espalhou rapidamente, afetando as regiões de Caiapônia, Piranhas e Bom Jardim de Goiás. Uma força-tarefa foi organizada pelo Corpo de Bombeiros, com o apoio de 50 produtores rurais, para combater as chamas.

De acordo com os bombeiros, o incêndio foi controlado e está em fase de rescaldo, operação que visa apagar os focos remanescentes, com previsão de término neste domingo (25). O incêndio foi classificado como criminoso pela Polícia Militar, com relatos de fazendeiros de que vários animais foram queimados vivos pelas chamas.

O suspeito detido foi encaminhado ao presídio de Aragarças e deve responder pelo crime previsto no artigo 250 do Código Penal Brasileiro, que trata de causar incêndio expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de terceiros.

Jean Kleiton, um fazendeiro da região, relatou que o combate ao fogo foi intensificado com o uso de aviões e a colaboração de vários produtores rurais, inclusive daqueles cujas propriedades não foram diretamente afetadas. “Estão todos os produtores abraçando a causa, mesmo aqueles que não foram atingidos estão ajudando, porque se não ajudar pode ir até eles”, afirmou ao g1.

Equipes do Corpo de Bombeiros continuam a monitorar a área para garantir que não restem novos focos de incêndio. A situação trouxe grande preocupação para a comunidade rural, que teme pelos danos ambientais e econômicos causados pelo incidente.

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