sábado, 16 de novembro de 2024
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Polícia prende suspeito de estuprar jovem na Estação República

A Polícia Civil prendeu na madrugada desta terça-feira, 7, o suspeito de ter estuprado uma funcionária de uma cabine de recarga do Bilhete Único na Estação República, região central, uma…

A Polícia Civil prendeu na madrugada desta terça-feira, 7, o suspeito de ter estuprado uma funcionária de uma cabine de recarga do Bilhete Único na Estação República, região central, uma das mais movimentadas do Metrô. Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, divisionário da Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur), ele teria confessado o crime.

O suspeito foi encontrado pelos policiais na Cohab Juscelino, em Guaianases, na zona leste da capital paulista, por volta das 2 horas. Os policiais chegaram até ele após investigações com auxílio de imagens de câmeras de vigilâncias e denúncias. De acordo com o delegado, o outro suspeito, que se chamaria “Rafinha”, também foi identificado, mas ainda não foi detido.

O crime aconteceu na noite de quinta-feira, 2, quando a operadora de recarga, de 18 anos, se preparava para sair. Por volta das 23h30, ela foi surpreendida. Um homem amarrou as mãos dela atrás das costas com fita adesiva, tirou a roupa da vítima e a estuprou.

Grande movimento. Cabine de recarga fica perto da saída para a Rua Arouche, no centro da cidade Daniel Teixeira/Estadão

Depois, o estuprador abriu a porta da cabine, que é blindada, para o comparsa, a quem chamava de “Rafinha”, entrar. Esse criminoso perguntou à vítima “se ela sabia abrir o cofre” que fica dentro da cabine, mas a jovem respondeu que não. O próprio bandido tentou abrir o equipamento, mas não conseguiu.

Por meio de nota, o Metrô informou que foi a sua equipe de segurança “que fez o primeiro atendimento e providenciou o encaminhamento da funcionária da Prodata para a Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano)”. A empresa disse ainda que “vem prestando todo o auxilio à polícia, inclusive cedendo imagens dos circuitos internos de vigilância, para ajudar na investigação do caso”.

O diretor de contratos da Prodata, José Carlos Martinelli, afirmou que a empresa nunca havia enfrentado um crime do gênero desde que passou a trabalhar no Metrô, em 2011, e que a funcionária ficará afastada tanto quanto for necessário.

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