sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Polícia prende mais dois acusados de integrar rede de pedofilia em SP

A polícia prendeu nesta quarta-feira mais dois acusados de integrar a rede de pedofilia que fez 40 crianças vítimas na cidade de Catanduva. Dois acusados foram presos nesta manhã, outros…

A polícia prendeu nesta quarta-feira mais dois acusados de integrar a rede de pedofilia que fez 40 crianças vítimas na cidade de Catanduva. Dois acusados foram presos nesta manhã, outros dois estão sendo procurados e 20 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos pelo Ministério Público e pela CPI da Pedofilia. A operação é realizada nas cidades de São Paulo, Bauru e São José do Rio Preto, além de Catanduva.

Na capital paulista, foi preso o filho de um empresário de Catanduva. Um computador, fitas de vídeo e alguns documentos foram apreendidos. Um funcionário de uma usina de açúcar e álcool de Catanduva foi preso enquanto trabalhava, por volta das 7h.

A polícia procura um médico e um usineiro de Catanduva. A polícia foi até a casa do médico, mas ele não foi encontrado. Na residência foram apreendidas uma CPU e fitas de vídeo, que serão analisadas por peritos do Instituto de Criminalística.

Os quatro foram identificados pelas vítimas.

Com as prisões desta quarta, sobem para seis o número de detidos no caso. Dos detidos, dois são menores e estão na Fundação Casa. Um dos integrantes da quadrilha é o borracheiro José Barranova de Melo, conhecido como Zé da Pipa, preso em janeiro e acusado de aliciar os menores.

Mais de 30 homens da Polícia Militar e 20 promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), além de integrantes da CPI, participam da operação chamada Fênix, que cumpre os mandados nas cidadescitadas acima.

Nesta terça-feira, uma força tarefa do governo federal chegou a Catanduva. Profissionais da Secretaria Especial dos Direitos Humanos vão dar apoio e assistência às famílias das crianças vítimas de abuso sexual.

No Fórum da cidade, as crianças que sofreram os abusos disseram a psicólogos que não querem mais ir á escola. É que, depois das denúncias, os menores passaram a ser humilhados por outras crianças. A força-tarefa da secretaria Especial dos Direitos Humanos tem o objetivo de proteger as vítimas, evitando a exposição das famílias das crianças.

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