sábado, 23 de novembro de 2024
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Polícia prende homem suspeito de cometer série de estupros

Investigadores da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto prenderam temporariamente um homem de 47 anos suspeito de cometer uma série de estupros, tentativa de homicídio e homicídio…

Investigadores da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Rio Preto prenderam temporariamente um homem de 47 anos suspeito de cometer uma série de estupros, tentativa de homicídio e homicídio consumado em Rio Preto e cidades próximas. O homem foi preso na casa dele no bairro Ouro Verde, e está na delegacia da Deic.

As investigações comandadas pelo delegado Wander Solgon começaram há meses. Segundo o delegado, o homem seria responsável pelo assassinato de Sebastiana de Fátima de Souza,de 55 anos, morta carbonizada no início de janeiro de 2019. O corpo dela foi encontrado na Estrada do Jaó e reconhecido pelo namorado dela. Sebastiana, segundo o companheiro dela, era usuária de crack e trabalhava na prostituição, no Jardim Paraíso.

“As investigações duraram muito tempo e no começo foi muito difícil. As mulheres eram abordadas em regiões diversas de Rio Preto e levadas para a área rural ou de Rio Preto ou de cidades próximas. Nesses locais isolados, elas eram estupradas violentamente”, conta Solgon.

As vítimas, segundo a Polícia Civil, eram espancadas, cortadas com facas e estranguladas. Depois de estupra-las, o suspeito abandonava as mulheres e fugia em um GM Corsa branco. Em outras ocasiões, o homem cavava um buraco e enterrava as vítimas vivas.

“No começo das investigações as vítimas ficavam muito abaladas e não conseguiam passar as características corretas do homem. Nós conseguimos chegar até o carro dele, tiramos uma foto do proprietário e algumas fizeram o reconhecimento da foto. Agora as vítimas fizeram o reconhecimento pessoal na delegacia”, disse.

Ao menos quatro mulheres já reconheceram o homem. Ele já cumpriu pena por estupro e tentativa de homicídio. Ainda de acordo com o delegado, o criminoso age friamente e não demonstra arrependimentos. “Sem qualquer expressão de solidariedade pelas vítimas ou coisa parecida. Ao contrário, nega friamente ter cometido qualquer crime. É um monstro ou algo em torno disso”, disse.

O caso continua sendo investigado. “Eu acho que vão surgir mais vítimas. Foi um caso que nossa equipe se dedicou bastante. Até nós, que somos ‘calejados’, ficamos revoltados com o nível de violência. O que me deixa mais feliz em prendê-lo é saber que, por um bom tempo, ele não vai mais fazer isso”, finalizou o delegado.

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