quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Polícia prende homem condenado a 8 anos por abusar da enteada

Um indivíduo de 35 anos foi preso pela Polícia Civil nesta última terça-feira, (30/01/2024), depois de ser condenado a oito anos de prisão por estupro de vulnerável, contra a enteada,…

Um indivíduo de 35 anos foi preso pela Polícia Civil nesta última terça-feira, (30/01/2024), depois de ser condenado a oito anos de prisão por estupro de vulnerável, contra a enteada, em Potirendaba (SP).

Segundo a Polícia Civil, o caso começou em março de 2018, quando equipes do Conselho Tutelar da cidade receberam denúncia de maus-tratos contra a criança que, na época, tinha 12 anos. Ao chegar na residência, os Conselheiros encontraram a menina na rua e com marcas no pescoço.

Questionada, a vítima contou que as marcas tinham sido provocadas pelo padrasto, sem motivo algum. Ela então foi levada para o Hospital de Potirendaba, onde recebeu cuidados médicos. Na volta para casa, as equipes do Conselho passaram a ser desacatadas pelo padrasto da menina, chamando as conselheiras de vagabundas e que era para elas cuidarem da vida delas.

No boletim de ocorrência registrado na época consta que aquela não tinha sido a primeira agressão contra a criança. Na primeira vez o Conselho Tutelar seguiu as medidas cabíveis e advertiu os responsáveis, tendo a menor, inclusive, passado pelo médico. O caso foi registrado como maus-tratos e, no decorrer do inquérito, a criança foi retirada da mãe e encaminhada para uma Casa Lar.

No dia 24 de setembro de 2020, por volta das 21h, a menor recebeu uma ligação da mãe dentro da Casa Lar, a pedido de seu padrasto, lhe fazendo ameaças. A menina relatou que as ameaças eram decorrentes da investigação do crime de maus-tratos no qual o indivíduo era investigado. Na ligação a mãe afirmou que, caso o marido dela fosse preso, os irmãos dele lhe matariam.

A ligação chegou a ser testemunhada por uma plantonista da instituição. Outro boletim de ocorrência então foi registrado e o inquérito policial continuou em andamento.

Durante o decorrer do processo, o Setor de Investigação da delegacia de Potirendaba descobriu que, além da menina estar sendo coagida e até ameaçada pela própria mãe, ela também teria sido abusada sexualmente pelo padrasto. O caso foi relatado ao Ministério Público, que pediu a prisão do indivíduo. Ele foi condenado a oito anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável.

O criminoso foi levado para a delegacia de Potirendaba, onde prestou depoimento e depois foi transferido para a DEIC de São José do Rio Preto (SP).

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