A babá M. B., acusada de agredir uma criança de 1 ano em Ilha Solteira, foi presa na tarde de ontem (30/10) pela Polícia Civil.
Ela responderá por quatro crimes e poderá pegar, se condenada, de cinco a 12 anos de prisão. A prisão aconteceu na cidade de Itapura, onde reside a babá.
O delegado Miguel Gomes da Rocha Neto, da Delegacia da Mulher, responsável pelo caso, disse que pediu a prisão preventiva na terça-feira (28), logo após ouvir a acusada, que negou a agressão.
“O mandado saiu na tarde desta quinta e fomos até Itapura para cumprí-lo”, disse o delegado. Miguel Gomes explicou que a babá, que está grávida, não ofereceu resistência à prisão.
“No começo, ela estava até calma. Só chorou e teve um pequeno mal-estar quando percebeu o que estava acontecendo”, explicou o delegado. Presa, M. B. foi levada para o Hospital Regional de Ilha Solteira, onde passou por exame de corpo de delito.
De lá, seguiu direto para a cadeia feminina de General Salgado. O delegado disse que a babá responderá por quatro crimes: tortura, lesão corporal, maus tratos e submeter criança a constrangimento. Se condenada, pode pegar de cinco a doze anos de prisão. A babá deve ficar presa até o dia do julgamento.
O crime – Os pais da criança procuraram a Polícia Civil de Ilha Solteira na manhã da última quarta-feira (22), para denunciar a agressão da filha de 1 ano e cinco meses. A acusada é a babá da criança.
A família disse na Delegacia que vinha estranhando o comportamento da criança, que teria mudado nos últimos meses. Por isso, eles decidiram instalar câmeras na casa. Uma dessas câmeras flagrou a babá agredindo a criança, pelo menos, duas vezes. No vídeo, a babá se irrita ao tentar dar almoço para a menor.
Ela puxa a menina com força pelo braço, fazendo-a chorar. Em seguida, ela se irrita novamente quando a criança se nega comer, e dá socos em seu braço.
Um outro vídeo entregue à Polícia, mostra que a criança era obrigada a ficar por um longo tempo no sofá. A babá negou em depoimento a agressão, afirmando que teria dado socos no sofá, e não na criança. Imagens captadas pela família mostram o contrário.
(Douglas Cossi Fagundes- Ilhadenoticias)