sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Policia prende 606 pessoas em megaoperação

A Polícia Civil do Estado de São Paulo prendeu 606 pessoas nesta sexta-feira durante a Operação Nacional de Polícia Civil. Três pessoas foram mortas. Desde as 6h, 20 mil policiais…

A Polícia Civil do Estado de São Paulo prendeu 606 pessoas nesta sexta-feira durante a Operação Nacional de Polícia Civil. Três pessoas foram mortas. Desde as 6h, 20 mil policiais civis paulistas realizam inúmeras ações na capital e em 641 cidades do interior. Três mil policiais civis de folga participaram da ação. A megaoperação também é realizada em 26 Estados e Distrito Federal.

Em todo o Estado de São Paulo, 71 armas foram recolhidas, 568 veículos e 230 kg de drogas foram apreendidas. No litoral sul de São Paulo, cinco pessoas foram presas no início da manhã, acusadas pelo comando de ações de roubo de cargas no porto de Santos. Na zona sul da capital paulista, um homem suspeito de roubar computadores portáteis em aeroportos foi preso.

Um dos mortos durante a operação era um procurado que tinha mandado de prisão e liderava assaltos no Aeroporto de Congonhas. A polícia tentava predê-lo há mais de 60 dias.

Foram cumpridos 683 mandatos de prisão. A diferença entre os números de mandado de prisão cumpridos e pessoas presas se dá porque alguns suspeitos têm mais de um mandado de prisão. “O que morreu em Congonhas, por exemplo, tinha sete mandados de prisão”, disse o delegado-geral, Mario Jordão.

A ação é coordenada pelo presidente do Conselho Nacional de Chefes de Polícia Civil (CONCP), o delegado da Policia Civil do Estado de São Paulo, Mario Jordão. A operação teve enfoque principal para tráfico de drogas, seqüestros e roubos e foi preparada durante 15 dias.

Entre as ações a serem cumpridas estão mandados de prisão preventiva, temporária e administrativa, além da recaptura de foragidos, detenção de criminosos em flagrante, ocupação de áreas consideradas de risco, e realização de bloqueios, entre outras.

O Estado de São Paulo tem cerca de 60 mil procurados. Os presos na manhã desta sexta-feira representam 1% do total de procurados. O delegado-geral se disse satisfeito com o número de prisões.

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