A prisão do quinto suspeito de participar do sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e de sua amiga foi realizada pela Polícia Civil. Caio Pereira da Silva foi detido após se apresentar à Divisão Antissequestro (DAS), acompanhado por um advogado. Ele é apontado como responsável por alugar a residência utilizada como cativeiro pela quadrilha. Caio negou as acusações durante o interrogatório.
Marcelinho e Taís foram libertados pela Polícia Militar (PM) um dia após o sequestro, enquanto quatro suspeitos já haviam sido presos em flagrante. Além de Caio, outros dois acusados continuam foragidos. Todos os envolvidos se tornaram réus no processo, enfrentando acusações que incluem associação criminosa, receptação, roubo, extorsão mediante sequestro e lavagem de dinheiro.
O sequestro, segundo a DAS, não foi premeditado e ocorreu por oportunidade, quando Marcelinho estava na comunidade de Itaquaquecetuba para entregar ingressos de um show para Taís. Os criminosos se interessaram pelo carro do ex-jogador e decidiram abordá-los. Durante o cativeiro, Marcelinho foi ameaçado de morte e agredido, enquanto os sequestradores exigiam dinheiro.
Apesar de um vídeo falso ter sido divulgado pelos criminosos nas redes sociais, sugerindo um relacionamento entre Marcelinho e Taís, as vítimas negaram essa versão à polícia e à imprensa. O resgate ocorreu após denúncias anônimas à Polícia Militar sobre o local do cativeiro, onde Marcelinho e Taís foram encontrados. Taís, funcionária da Secretaria de Esportes de Itaquaquecetuba, relatou ter sido constantemente pressionada pelos sequestradores para fornecer informações de acesso a seus recursos financeiros.
